Além de usar o carro para viajar e para momentos de lazer, normalmente ele também é super necessário para ir ao trabalho e por isso passamos boa parte do nosso tempo nele.
São itens importantes do seu carro que devem ser acompanhados de forma preventiva para garantir o bom funcionamento do motor e de todos os outros sistemas do carro.
Ao fazer essa revisão periódica você evita ficar na mão por uma pane e ainda evita gastos elevados com manutenção.
Uma direção segura não se resume apenas a ter atenção às sinalizações e à velocidade; fazer uma inspeção automotiva completa frequentemente também é uma forma de cuidar da sua vida no trânsito.
Além de ser uma grande aliada do seu veículo, a verificação periódica e preventiva é também um modo de manter seu carro em bom estado de conservação e ainda mais seguro.
Muitos motoristas pensam que para fazer essa vistoria é necessário levar o carro em uma oficina, porém isto não é verdade.
Nesse artigo você vai conhecer as 9 coisas que você pode verificar no seu carro ao longo da semana.
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O mais importante é que você torne a revisão periódica do carro um hábito contínuo e vamos te mostrar as 9 coisas que você deve verificar no seu carro. Por isso, veja abaixo o que pode ficar por sua conta e como fazer essa revisão.
Freio de mão pode perder eficiência se usado de forma errada. Ele é pouco lembrado pela maioria dos motoristas, mas merece cuidado, pois a forma correta de usá-lo interfere em sua vida útil.
O cuidado com o freio de estacionamento não está apenas na manutenção, mas também no manuseio.
O sistema deve ser acionado com cautela para evitar desgaste prematuro: cabo de aço, e outras partes móveis ligadas a ele, afrouxa bem mais cedo se o condutor tiver mau hábito de puxar a alavanca com toda a força.
Uma falha bastante comum é o afrouxamento, que implica na diminuição da capacidade de frenagem do automóvel parado. A outra é o estrangulamento, que dificulta a ativação e a desativação do freio por causa da pressão excessiva no cabo de aço.
Para verificar se o funcionamento está correto faça o seguinte teste: puxe o dispositivo e caso ele faça mais de 4 cliques, é sinal de que ele está desregulado.
Além disso, se para o carro ficar parado é necessário puxar até em cima, quase em direção ao teto, também é um indício de desajuste.
O ideal é fazer a revisão dos seus componentes a cada 15 mil km, mas caso apresente algum desses problemas antes de completar a quilometragem, procure um mecânico.
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As luzes do seu carro podem desregular, os principais motivos são: vibrações, passadas bruscas por buracos e outros desgastes.
Mas fique tranquilo, a partir de agora você mesmo pode regular as luzes do veículo em casa.
Os itens que devem ser sempre verificados são lanterna, luz baixa, de posição automática, luz alta, iluminação lateral, freio, ré, setas, pisca alerta, farol de neblina e lanterna de neblina.
Para verificar siga os seguintes passos: estacione o carro, ligue os faróis e observe as luzes rebatidas na parede, se um lado estiver mais escuro que o outro, é sinal de que alguma lâmpada está queimada.
Em seguida apague as luzes do carro, engrene a ré e verifique a luminosidade, depois veja as luzes pelos retrovisores. Para testar as luzes de posição, apague e depois acenda a lanterna, repetindo o procedimento de observação, pelos retrovisores externos.
Para analisar as luzes de direção basta apagar toda a iluminação do carro e acionar as luzes de direção e verificar também com os retrovisores externos. Pronto luzes verificadas.
Muitas pessoas consideram que a vibração no volante é apenas decorrente do tempo e da utilização do carro, mas não é bem assim.
Esse “aviso” que o veículo envia pode acarretar diversos problemas se não for checado o quanto antes.
Acredite, além do perigo de andar com o carro com algum problema, essa vibração faz com que os motoristas se sintam mais cansados.
A força, que na maioria das vezes é pequena para manter o volante estável, com o tempo desgasta o motorista fisicamente. Uma viagem de mais de 2 ou 3 horas, por exemplo, vai interferir no desempenho e causar dores nos braços e ombros.
Carros maiores, como SUVs, necessitam de uma força maior para mantê-los estáveis. Por isso é tão importante fazer essa análise de forma regular.
Para perceber essa trepidação é simples. Dirija até um lugar plano, reto e que não contenha buracos.
Caso o seu dispositivo apresente ruídos estranhos ao virar, fica “duro” e as manobras mais complicadas e direção está folgada, é sinal de que é necessário fazer ajustes de componentes.
Agora, já com o carro parado, esterce o volante de um lado para o outro mais de uma vez. Aqui não deve haver folgas ou acontecer estalos que possam indicar problemas na caixa de direção. Teste também a buzina e se todos os comandos funcionam bem.
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Imprevistos acontecem, por isso é importantíssimo ter esses objetos sempre dentro do carro. Afinal, ter um kit de emergência dentro do carro é não somente fundamental para garantir a sua segurança, mas também para os demais motoristas.
Para ajudar você a se lembrar de tudo o que a legislação brasileira exige que esteja no seu carro e também a considerar itens que não são obrigatórios, mas quebram o maior galho, elaboramos uma lista com quatro dicas do que você deve ter no veículo.
Esse trio é exigido pelo Código de Trânsito Brasileiro e a falta dele é considerada infração grave, podendo render multa ao motorista. Mas não é só por isso que ele deve estar no seu porta-malas.
Se você tiver que parar o carro por problemas mecânicos ou se sofrer um acidente, o triângulo pode aliviar você de mais problemas, pois vai alertar os outros motoristas da sua presença no local.
Por isso, essa ferramenta refletora de emergência deve ser colocada na hora que você parar o carro, a 50 metros do veículo. Já o macaco e a chave de rodas são essenciais, caso você precise trocar um pneu.
Por falar na troca de pneus, o estepe faz parte do kit de emergência em carros, além de ser obrigatório pela legislação brasileira.
Nas situações de emergência eles são essenciais, por essa razão deve ser mantido em bom estado e calibrado de forma periódica, mesmo sem uso.
O ideal é calibrá-lo junto com os demais. Se ele ficar com pouca pressão por muito tempo, pode ser que resseque e não resista ao uso quando for necessário.
Atualmente, ele não é mais exigido por lei. Mas, não custa ter um desses no veículo. Imagine uma situação em que você sofre algum tipo de acidente de trânsito, até mesmo mais leve.
Se você tiver, em uma bolsa, gaze, ataduras, esparadrapos e antissépticos, pode ajudar com os pequenos ferimentos.
Apesar de não ser mais obrigatório, você nunca deve abrir mão de ter esse equipamento no veículo, pois, no caso de incêndios, ele pode ser muito útil até que você consiga ajuda profissional.
Lembre-se de verificar se ele não está fora do prazo de validade ou com modelo desatualizado, segundo o Denatran.
Se precisar usá-lo, você deve retirar o lacre de inviolabilidade, acionar o gatilho e apontá-lo para a base do fogo. Nunca saia sem esses objetivos, afinal incidentes não marcam hora para ocorrer.
Pode parecer uma questão simples, mas a qualidade dos pneus garante a segurança dos condutores, passageiros e pedestres e, portanto, não podem jamais rodar em mau estado.
Eles não perdem a eficiência apenas ao perderem os sulcos: a presença de calombos, deformações ou furos faz com que a superfície do equipamento perca sua uniformidade o que pode causar desde problemas como o desalinhamento do veículo até, em casos graves, o estouro dos pneumáticos e consequentes acidentes.
Você já entende que trocar os pneus na hora certa é uma boa para sua segurança, da sua família e até do seu bolso.
Chegou a hora de identificar o momento da troca e, os primeiros aspectos a serem observados são a validade e a quilometragem suportada pelo pneu.
Embora sejam informações importantes, datas de validade e quilometragem máxima são apenas informações referenciais, já que o desgaste dos pneus varia de carro para carro, uso do motorista, peso transportado e tipo de pista.
Por isso, é importante fazer verificações.
Você sabia que o próprio produto possui um indicador de desgaste? Ele se chama TWI, que se apresenta como pequenas barras de borracha entre os sulcos do pneu.
Observe a altura da banda de borracha, quando ela estiver próxima ao TWI é sinal que está na hora de trocar.
Verifique também as laterais, se há sinais de ressecamento, ranhuras ou rasgos nessa parte do pneu ajuda a identificar focos de vazamento de ar ou mesmo pontos críticos que possam levar a um estouro dos pneus.
Caso você encontre qualquer um desses sinais, leve seu carro a uma borracharia.
De qualquer forma, a recomendação para substituição é a cada 10 mil km. Mas isso pode variar, pois existem diversos fatores envolvidos na durabilidade dos pneus.
Como por exemplo: topografia das estradas e ruas. Se você tem o costume de dirigir em locais que exigem muito do dispositivo é normal que a troca precise acontecer antes de completar os 10 mil km.
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A calibragem de pneus deve ser feita de forma regular. Manter os componentes com a quantidade correta de ar garante mais segurança e eficiência, inclusive quando o assunto é economia de combustível.
A calibragem deve ser verificada com os pneus frios (em um posto não mais do que 2 km distante da sua casa).
Lembre-se de que o estepe também precisa ser examinado e calibrado. Para o componente reserva, considere uma pressão de até 5 psi acima dos demais.
É importante fazer uma checagem semanal da pressão dos pneus e respeitar a calibragem recomendada pela montadora indicada pelo manual do proprietário.
A pressão correta dos pneus varia, de acordo com o peso. Por isso, confira os valores para o automóvel vazio ou cheio.
Certo da pressão ideal para o seu carro, você deve:
Ao decorrer do tempo, o líquido de arrefecimento abaixa o nível. Isso é normal.
Porém, é importante que você sempre mantenha o líquido de arrefecimento no nível do reservatório, entre o mínimo e o máximo, dessa forma você evita o superaquecimento do veículo, o famoso ferver o motor.
Para inspecionar é importante que o motor esteja frio, com o motor quente a medição não será precisa. Basta abrir o capô e observar as linhas que determinam o nível mínimo e máximo. Se estiver abaixo, é só completar.
Caso você preciso completar a água do líquido de arrefecimento, sempre que possível coloque água destilada, porque ela não contém os sais minerais que enferrujam e criam crostas que podem entupir os dutos do sistema, podendo nesse caso fundir o motor. Porém, se não tiver água destilada por perto, complete o nível com água filtrada.
O recomendado é verificar o nível de óleo antes de começar a rodar com o carro. A medição deve também ser feita com o motor frio e em local plano. Para analisar, basta encontrar a vareta, secá-la com um pano e inseri-la novamente no compartimento.
Após a sua retirada, é preciso olhar onde o óleo está em comparação com a marcação mínima e máxima. O correto é que o nível esteja no meio dos dois riscos.
Pois abaixo do nível, o óleo prejudica a lubrificação e a limpeza do motor. Já quando está acima, aumenta a pressão no reservatório, podendo provocar vazamentos, sujeira nas velas ou estragos no catalisador do sistema de descarga.
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A gente só se lembra delas quando chove. Só é importante que estejam em boas condições para não comprometer a visibilidade quando for necessário usá-las.
Mas as mudanças de temperatura, exposição solar, causam danos e ressecam a borracha.
Alguns sinais de que está na hora de comprar uma peça nova são: o limpador deixa riscos ou faixas no vidro, mesmo depois de utilizá-la o vidro fica embaçado, há falhas na limpeza da água, as lâminas estão quebradiças ou tortas, trepidações e barulhos ao ligar.
Vale a pena ressaltar que é relevante também supervisionar as condições do motor que move o limpador e do braço, que é onde a palheta fica encaixada. Além disso, vale checar se o esguicho de água está bem ou está entupido.
Leia também: Como tirar riscos no para-brisa do carro em casa?
Agora que você aprendeu as 9 coisas que você pode verificar no seu carro, tire um tempinho para checar todos esses itens e preze pelo bom estado do seu veículo e também por sua segurança na estrada.
Espero que este conteúdo tenha sido útil para você. Se tiver alguma dúvida ou sugestão, deixe seu comentário abaixo e compartilhe com seus amigos.
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Até a próxima!
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