A luz de rodagem diurna, conhecida como DRL (Daytime Running Light), tem a função de deixar o carro visível durante o dia sem que o motorista precise usar o farol baixo.
Entretanto, elas também costumam ser usadas como elementos de design, integrando-se às linhas do carro. Anteriormente, a luz de rodagem diurna não estava prevista em lei. A inclusão da DRL foi solicitada da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No entanto, é importante ressaltar que as DRL não servem para outras situações em que o farol baixo é exigido, como circulação à noite ou em túneis.
Para ser considerada uma luz de rodagem diurna, é preciso que o sistema obedeça a premissa de oferecer uma intensidade de luz de 400 candelas a 1.200 candelas (unidade internacional de medição de luminosidade).
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A luz de rodagem diurna (DRL) são luzes fortes que funcionam o tempo todo, e se acendem assim que o carro é ligado.
Seu objetivo é aumentar a visibilidade do carro durante o dia, ou seja, fazer com que outros carros e também pessoas, bicicletas e motos, percebem que o carro vem vindo com maior facilidade, aumentando a segurança de todos.
A eficácia deste tipo de lâmpada é maior em lugares onde o tempo fica nublado ou escuro durante o dia.
Este tipo de luz é benéfica para o motorista, pois sendo feita de forma específica para o dia, permite a melhor visibilidade do carro sem atrapalhar os outros motoristas.
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A luz de rodagem diurna tem a função de melhorar significativamente a visibilidade do veículo sob iluminação natural.
O objetivo não é auxiliar o motorista a visualizar a estrada, mas sim fazer com que o veículo se torne perceptível (para outros condutores).
O DRL pode ser integrado aos faróis ou posicionado separadamente, no para-choque. Isso varia de acordo com a marca e o modelo do veículo. Sua função, porém, não muda.
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A luz de rodagem diurna é um item de segurança. No entanto, o uso diurno dos faróis baixos continua obrigatório em rodovias simples, fora dos perímetros urbanos, caso o veículo não tenha DRL.
Ela é obrigatória em todos os projetos novos a partir de 2021, e pode usar lâmpadas convencionais ou LEDs. Ela precisa ter maior intensidade para indicar a presença de um veículo mesmo sob a luz do sol.
Além disso, seu facho é amplo e curto, o que impossibilita o uso à noite, quando só ofusca outros motoristas e não ilumina corretamente a via à frente.
Por isso, ao ser acionada a luz de posição (popularmente chamada de “lanterna”), os carros normalmente apagam ou reduzem a intensidade da luz de rodagem diurna, fazendo com que ela apenas indique a presença e a largura do veículo.
O da luz de rodagem diurna reduz em 12% os acidentes envolvendo pedestres e ciclistas e em 5% as colisões entre veículos.
Além disso, faróis ligados durante o dia aumentam em 60% a percepção visual periférica do pedestre — o que diminui o número de atropelamentos.
Transitar em rodovias com o farol baixo aceso durante o dia faz com que seu carro seja visto a até três quilômetros de distância.
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A luz de rodagem diurna é destinada apenas para uso em condições de luz natural.
Quando o veículo estiver trafegando em dias de baixa iluminação ou em outras condições meteorológicas, o motorista deverá utilizar os demais recursos do sistema de iluminação.
Já as luzes de posição são acionadas pelo motorista. Elas também têm a função de tornar o veículo mais visível.
Todavia, como emitem menor intensidade de luz, quase não são perceptíveis quando utilizadas durante o dia. Por isso, não substituem os faróis em circunstância alguma, tampouco o DRL.
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A lei dos faróis acesos durante o dia entrou em vigor em julho de 2016. A adoção das DRLs já vem sendo feita progressivamente nos novos veículos fabricados ou não no Brasil.
As luzes diurnas serão obrigatórias em todos os carros fabricados a partir de 2021 e todos os veículos que estiverem rodando no Brasil de 2023 em diante.
A medida é importante já que está claro que a adoção da iluminação diurna facilita a detecção de outros veículos trafegando.
Lembrando que, trafegar em rodovias durante o dia, sem utilizar os faróis, é infração média. Os motoristas flagrados nessa situação recebem multa de R$ 130,16 e quatro pontos na carteira de motorista.
Portanto, quem não possui carro com DRL deve usar o farol baixo. Além de interferir na segurança do trânsito, não ligar o farol baixo ou a luz diurna DRL, gera multa ao condutor.
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A Lei nº 13.290/2016, também conhecida como “Lei do Farol Baixo”, exige que todos os veículos transitem em rodovias estaduais e federais com o farol baixo ligado durante o dia e à noite.
Isso despertou a dúvida de muitos motoristas: as luzes diurnas de LED substituem o uso do farol baixo? Sim, pois elas são regulamentadas como “faróis de rodagem diurna”, e por isso o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) acrescentou a luz diurna DRL na lei. Durante a noite, no entanto, deve ser utilizado o farol normal.
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Não, o artigo 98 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê que qualquer alteração nas condições originais do veículo deve ser precedida de autorização prévia pelo órgão de trânsito em que o veículo estiver registrado.
Em outras palavras, a instalação de DRLs não-originais depende de anuência legal.
Existem determinações do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN). A portaria 38/2018 expedida pelo órgão trata de modificações no sistema de iluminação de fábrica: de acordo com o texto, para regularizá-las, é necessário um Certificado de Segurança Veicular, obtido por meio de inspeção.
Esse processo exige ainda um laudo feito por uma Instituição Técnica Licenciada (ITL) ao Detran ou órgão de trânsito da cidade onde o veículo está registrado.
Até o ano passado o Denatran até aceitava inovações que não cumpriam a integralidade dos requisitos estabelecidos por lei, mas elas precisavam ser eficientes e deixar, de fato, os veículos seguros.
Além disso, acima de tudo, a alteração tinha de ser avaliada e aprovada pelo ITL. Porém a instalação desses equipamentos se tornou ainda mais difícil partir de 1º de janeiro de 2021, quando a Resolução 667/2017 do CONTRAN entrará em vigor.
O texto proibiu qualquer mudança nas especificações de fábrica dos sistemas de iluminação dos veículos.
Do ponto de vista técnico, instalação também enfrenta obstáculos. Caso as questões legais não preocupem o proprietário, há de se considerar que a instalação de DRLs pode causar problemas elétricos. Isso porque tal procedimento, aparentemente simples, na verdade requer cuidados.
Por fim, a luz diurna precisa estar localizada a determinada distância da lanterna indicadora de direção, pois a luz emitida por esse equipamento não pode ofuscar sinalização das setas.
Assim, se a ideia é sair por aí em um carro com DRLs, seja para ter mais segurança ou só pelo estilo mesmo, o melhor é comprar um modelo que já tenha esse equipamento de fábrica.
A boa notícia é que ele logo deixará de ser um diferencial: a partir de 2023, por exigência da legislação, o item deverá equipar todos os automóveis zero-quilômetro comercializados no país.
Se você já dirigiu sob sol forte, com certeza teve dificuldade para enxergar veículos no sentido contrário em algum momento.
Pense que o seu automóvel também pudesse não estar visível a quem trafegava do outro lado da pista.
Alguns veículos, quando estão sob intensa luz solar, podem ser ofuscados pela própria cor ou formato da carroceria.
É aí que entra a importância do farol aceso, que mantém o veículo visível para quem vem no sentido oposto.
Além disso, o farol torna-se um aliado do motorista diante de situações comuns – mas que costumam aparecer de repente – como a presença de buracos, desníveis ou animais na pista.
Ao acionar o farol, a visão periférica de quem está no volante aumenta em até 60%, o que pode ser fundamental para evitar uma série de problemas, como derrapagens, batidas etc.
Ah! E nunca é demais lembrar que farol ligado não gasta combustível, muito menos acelera o desgaste de nenhuma parte do automóvel.
Mas lembre-se: a luz alta, mesmo durante o dia, também pode ofuscar outros condutores. Por isso, você deve ligar apenas o farol baixo nessas situações. Não à toa, a obrigação vale apenas para esse tipo.
Para se ter uma ideia, no primeiro mês de aplicação da Lei do Farol Baixo, em 2016, o número de colisões frontais em pistas simples diminuiu em 36%, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os atropelamentos, por sua vez, caíram 34%.
A PRF também registrou queda de 56% nas mortes por colisões frontais, e de 41% em relação aos pedestres atingidos.
Constatamos com mais precisão a lei quando analisamos os anos seguintes. Por exemplo: se em 2016 ocorreram 51.480 acidentes de trânsito, 2018 registrou 32.060.
Portanto, não restam dúvidas sobre sua eficácia.
Você já viu que as estatísticas diminuem a cada ano, embora ainda sejam altas. Definitivamente, o farol aceso, seja qual for o período do dia, salva vidas.
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Há muita confusão entre os termos DRL e LED. Qualquer veículo que tenha a luz de rodagem diurna não necessariamente utiliza LED, ou seja, instalar um sistema num carro que não originalmente equipado com LED é um erro comum.
De acordo com o Contran, é proibida a substituição de lâmpadas dos sistemas de iluminação ou sinalização de veículos por outras de potência ou tecnologia que não seja original do fabricante.
Em outras palavras, se seu veículo usa lâmpadas halógenas, as mais comuns do mercado, não poderá mudar isso para LED ou Xenon, por exemplo.
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O motivo está ligado ao acionamento de outra luz. Porque ela perdeu a função para tornar-se uma luz de posição.
A luz de rodagem diurna precisa ter maior intensidade para indicar a presença de um veículo mesmo sob a luz do sol.
Sendo assim seu facho é amplo e curto, o que impossibilita o uso à noite, quando só ofusca outros motoristas e não ilumina a via à frente.
Vale lembrar que dirigir à noite com o facho baixo desligado dá multa de R$ 130,14 e quatro pontos da carteira de habilitação.
Agora que você sabe tudo sobre a luz de rodagem diurna fique atento quando for comprar seu próximo veículo.
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