Se você é daqueles motoristas que quando para no posto de gasolina sempre cai no papo do frentista que está na hora de trocar o óleo do motor ou completar, esse texto é para você.
Segundo especialistas, é comum o motor consumir um pouco de óleo, mas nada excepcional. Algo do tipo meio litro a cada 10 mil ou 20 mil quilômetros rodados, tempo que a maioria das montadoras recomendam a troca do lubrificante. Por isso a vareta de medição tem as duas marcas de nível.
A troca de óleo do motor do carro deve ser feita, é que esse produto vai perdendo suas propriedades ao longo de seus inúmeros ciclos de trabalho.
Por isso, a troca de óleo do motor é essencial para o carro. Apesar de ser um procedimento simples, pode pegar muitos motoristas desprevenidos e acarretar em um prejuízo imenso.
Não basta apenas abastecer de combustível. Confira aqui tudo o que você precisa saber a respeito de troca de óleo para o seu carro. Continue a leitura para saber mais sobre esse item tão vital para o funcionamento do seu possante.
Conheça a Autoglass Online agora! A maior loja de vidros automotivos e peças para o seu carro!
Leia também: Carro queimando óleo, o que fazer?
Fonte: https://autopapo.uol.com.br/
O óleo do motor é como sangue nas veias, vital para seu bom funcionamento e durabilidade. Ele serve para lubrificar as partes móveis do motor que se atritam umas com as outras, como pistões nos cilindros e virabrequim as bronzinas (casquilhos).
Além disso, é também responsável por ajudar a reduzir as extremas temperaturas internas do motor devido à combustão dos gases. E, por incrível que pareça, é por conta do óleo também, que a limpeza do motor acontece. Afinal, é ele que tira toda sujeira gerada pela combustão.
E como se não fosse suficiente, o óleo também atua como agente de vedação, sendo responsável pela proteção contra oxidação, e impedindo que o lubrificante acabe vazando ou até mesmo, que algum outro elemento externo entre no motor e contamine todo o sistema.
O uso do óleo correto e de qualidade aumenta a vida útil do motor do seu carro e colabora na economia do combustível.
Existem três tipos de lubrificante, cada qual com seus benefícios, desvantagens, e cujas qualidades são melhor aproveitadas de acordo com fatores específicos. Confira abaixo!
Os lubrificantes minerais são compostos por óleos derivados de petróleo, e, portanto, naturais. Por isso, sua estrutura molecular é irregular, devido à própria formação desigual da matéria-prima.
Assim, os óleos minerais têm propriedades diferentes entre si, divergindo em qualidade, viscosidade, durabilidade e temperatura de ignição, por exemplo. Para que se chegue às características desejadas, adquirindo uma estrutura mais uniforme, é preciso fazer uma mistura com aditivos.
A principal desvantagem dessa combinação é a redução da sua vida útil no motor. No entanto, por se tratar de um produto natural com processo de fabricação simples, o preço é mais acessível.
Apesar de possuir base mineral, ele passa por diversos processos de pesquisa, nos quais lhe são acrescentados aditivos. Dessa forma, não é possível classificá-lo nem como mineral, nem como sintético.
O óleo semissintético, portanto, encaixa-se como um intermediário. Seu preço aumenta, mas não tanto. Além disso, esse lubrificante consegue reunir as maiores virtudes dos outros dois tipos.
Esse tipo é criado em ambientes controlados, por meio de fórmulas químicas, pelas quais ele se modela até chegar às características desejadas. O óleo sintético traz aditivos que melhoram o funcionamento do motor, sendo ideal para veículos modernos.
Seu processo de elaboração requer maior investimento em pesquisas na área, o que eleva o custo final do produto. No entanto, o tipo sintético apresenta maior durabilidade em relação aos demais. Pelo fato de oxidar menos as peças, aumenta-se o intervalo de troca.
A desvantagem do óleo sintético, neste caso, é o fato de modelos mais antigos não serem capazes de aproveitar todas as suas qualidades. Assim, aplicar esse tipo de lubrificante em um veículo antigo, seria desperdício de dinheiro.
De modo geral, recomenda-se trocar o óleo do carro em um intervalo entre 6 e 12 meses, ou depois de 5.000 a 10.000 km percorridos.
Nessa contagem, o menor tempo diz respeito ao tipo mineral, enquanto o maior se refere ao sintético. O semissintético, naturalmente, encontra-se no ponto intermediário entre os outros.
Mas essa resposta pode ser relativa, dependendo das inúmeras variantes, como:
Todo veículo automotor foi projetado para andar uma determinada distância até a próxima substituição. Permitir a presença de óleo vencido no motor gera desgaste prematuro dos seus componentes.
Além disso, os problemas tornam-se maiores na medida em que a troca é adiada. Ao ignorar a manutenção preventiva, uma das consequências pode ser a fundição do motor. Aí, a dor de cabeça será das grandes.
Para saber o tempo correto da troca de óleo do seu possante, leia o manual do veículo para obter informações mais precisas.
Fonte: https://www.uol.com.br/
O óleo sujo e contaminado costuma demorar a circular no motor e com isso causa ruídos ao estilo “tique-taque” na hora de dar a partida no veículo.
Outro possível efeito colateral fruto do óleo vencido é uma vibração anormal, sentida especialmente quando o veículo está engatado em marcha lenta. Motivo: aumenta-se o atrito entre os pistões, os anéis e os mancais, tornando essa vibração mais intensa que o normal.
A lubrificação do motor serve, entre outras coisas, para fazer com que ele opere de modo suave. Quando o óleo se desgasta, perde-se essa qualidade. Uma das consequências para o motor é a diminuição da sua força, deixando a aceleração mais lenta.
Isso quer dizer que a pressão do óleo dentro do motor está fraca. Nessa situação, troque o lubrificante imediatamente.
Leia também: Todas as Luzes do Painel do Carro: entenda qual a função delas!
Quando o motor faz um barulho desse tipo, significa que ele provavelmente tenha sofrido danos (desgaste nos rolamentos, por exemplo). Nesse caso, talvez nem a troca de óleo seja suficiente, restando a opção pela retífica do motor.
Além de escolher o produto determinado pelo fabricante do veículo e respeitar o tipo e características (viscosidade e desempenho), é recomendado ir a estabelecimentos especializados em troca de óleo, de preferência os credenciados pelas marcas de lubrificantes. Também veja se o óleo novo a ser usado está visualmente dentro das propriedades, ou seja, tem aquele tom “mel âmbar”.
E é fundamental respeitar os níveis mínimo e máximo de lubrificante pedido pelo motor. O excesso de lubrificante aumenta o consumo e pode provocar vazamentos e danificar peças importantes do veículo, como o catalisador.
Isso é normal, a perda do produto faz parte do processo de lubrificação. Lembre-se que o óleo tem de circular pelos componentes do motor e atingir até as partes mais altas, como os anéis superiores do pistão.
Além disso, os propulsores trabalham em altas temperaturas e a queima parcial do lubrificante é perfeitamente normal. Porém, fique de olho mais uma vez no manual do carro, que especifica quanto aquele modelo, em média, perde de lubrificante por quilômetro rodado. A média de consumo entre os veículos de passeio (ciclos Otto e Atkinson e sem pretensões esportivas) é de meio litro de óleo a cada 1.000 km.
O nível do lubrificante deve ser checado com o carro frio. Então, espere para fazer a verificação cinco minutos após desligar o motor. Ao puxar a vareta do medidor, confira a cor do óleo. Se ainda estiver naquele “tom de mel”, tudo bem. Se estiver escuro, com jeito de graxa ou gominhos, corra para uma oficina e faça a troca completa imediatamente.
Se ainda não está no momento da troca de óleo e o volume baixou normalmente, deve-se ir completando o nível. Porém, é importante respeitar os prazos de troca recomendados pelo fabricante para evitar formação de borra na parte interna do motor e o aumento de atrito das partes móveis do conjunto, o que compromete o consumo de combustível e a durabilidade das peças.
A falta de óleo pode levar ao superaquecimento do motor que acaba se fundindo. Por isso, a recomendação é ficar sempre de olho no nível de óleo e não deixar passar o prazo de troca.
Pode ser que o óleo esteja abaixo apenas pelo tempo de uso, mas se você está trocando o óleo com frequência e o carro está perdendo potência, provavelmente há algum vazamento que precisa ser corrigido rapidamente.
Nesse caso, faça uma visita ao mecânico para a revisão e realize a troca do óleo com um profissional especializado. Saber verificar o óleo e trocá-lo é fundamental para evitar problemas.
O reservatório de óleo apresenta dois níveis que não devem ser ultrapassados, o “mínimo” e o “máximo”. Abaixo do marco mínimo, significa que há falta de óleo e você precisa fazer a troca o quanto antes. Acima do nível máximo indica excesso, o que pode exigir uma drenagem para evitar transbordamento.
Fonte: https://www.tecfil.com.br/
A estopa pode deixar resíduos do óleo antigo contaminarem o novo lubrificante. Opte sempre por usar papel absorvente para limpar a vareta durante a troca do lubrificante.
Todo fabricante estipula um prazo no Manual do Proprietário que deve ser seguido. Normalmente o intervalo indicado é a cada 5 mil km ou 10 mil km. Utilizar o óleo além do período recomendado leva à formação de borra e compromete a capacidade de lubrificação das peças internas do motor, já que aumenta o atrito e o desgaste precoce.
Ao completar o óleo na troca do lubrificante, o produto novo é misturado com o usado e acaba contaminado. O resultado é um lubrificante misto e bem diferente dos dois originais, comprometendo a eficácia e desempenho do motor. Por isso, deve-se trocar todo o óleo do cárter por um novo.
Além de comprometer as propriedades do lubrificante, gerando a formação de depósitos no motor, faz você desperdiçar dinheiro e energia. Isso porque os óleos de boa qualidade presentes no mercado já contém um pacote de aditivos específicos em sua composição e atendem todas as necessidades do veículo.
A prática é uma das principais armadilhas para os motoristas. Muitos misturam os produtos em situações de emergência, como um vazamento, por exemplo. Embora não seja recomendado, é possível misturar lubrificantes de marcas diferentes, desde que tenham a mesma base (sintético, semissintético ou mineral), viscosidade e grau API e SAE. Caso contrário, prejudica a eficiência da lubrificação e gera sérios riscos ao motor.
Afeta as áreas mais críticas, entre elas, velas, câmara de combustão e catalisador. Quando um desses componentes é afetado, há aumento nos custos de manutenção e nos gastos com combustível.
É como é conhecido o parafuso que fecha o dreno do cárter de óleo. O item deve ser aparafusado corretamente para evitar vazamentos. Daí a importância de um profissional especializado fazer a troca de óleo para fechar o bujão sem excesso de força, mas sem deixá-lo frouxo demais.
O filtro conserva em seu interior um volume residual de óleo oxidado que contamina o lubrificante novo acelerando o processo de envelhecimento. Por isso, deve ser trocado simultaneamente com o óleo para não carregar as impurezas retidas para dentro do motor novamente.
Leia também: Filtro de Combustível: saiba para que serve e quando trocar.
O óleo no nível mínimo compromete a lubrificação já que aumenta a fricção entre as peças. Com isso, o desgaste dos componentes do motor é maior e resulta em perda de potência imediata, em excesso de calor ou mesmo na fundição do motor.
E ao contrário, rodar com lubrificante acima do nível, leva o produto a transbordar e cair em locais fora do sistema de lubrificação. Acompanhe o nível do componente e agende sua troca de óleo respeitando as necessidades do seu carro.
Fonte:https://autopecas.atalibamecanica.com.br/
Na verdade, o lubrificante só fica realmente limpo (claro) antes de ser colocado no motor. Depois disso, já com o seu trabalho em andamento, ele aos poucos vai escurecendo, e é natural que seja assim.
Com o passar dos quilômetros rodados, há um acúmulo dos sedimentos potencialmente nocivos à engrenagem, devido à sua função secundária de limpeza. Ou seja: a princípio, se está escuro, é porque o produto vem cumprindo bem o seu papel.
Portanto, óleo escuro não quer dizer óleo vencido. Agora, se a cor estiver extremamente escura, aí sim temos um sinal para substituí-lo. Mas lembre-se de checar se a quilometragem percorrida já está perto do limite preestabelecido.
Vale destacar que, ao fazer a troca de óleo do motor, o proprietário do veículo não precisa usar necessariamente um produto com a chancela da montadora.
Um fluido de outro fabricante, mas com a mesma base (sintética ou mineral) e índices idênticos de viscosidade (SAE) e aditivação (API), cumpre sua função com igual eficiência.
O ideal é fazer a troca com o motor aquecido, pois só assim você terá certeza que todo óleo vai sair do cárter.
Sim, não há problema em fazer isso desde que elas tenham as mesmas especificações.
O óleo é como um remédio com prazo de validade, então se você rodar ou ficar parado é importante trocar o óleo dentro do prazo determinado.
Cada veículo tem uma especificação, mas a recomendação geral é trocar ambos ao mesmo tempo.
Depende do óleo escolhido. Por exemplo, se o óleo for de alto nível API não há a necessidade do aditivo.
E aí, você sabia que o óleo do motor era tão importante para o funcionamento do carro? Agora você já sabe tudo sobre a troca de óleo e não cairá mais em papo de frentista no posto.
Para continuar aprendendo cada vez mais sobre como cuidar do seu carro, não perca nossos artigos semanais aqui no blog e também nos siga nas redes sociais.
Leia também: Quais são os defeitos mais comuns em veículos?