Os problemas na embreagem podem abranger uma série de perigos, uma vez que ao depender do caso, o defeito pode prejudicar o bom funcionamento e a durabilidade de outras peças do automóvel.
Além disso, em casos de falha a vida do motorista e dos passageiros podem ser colocadas em risco.
Todo o cuidado é pouco quando se refere à embreagem. Por isso continue a sua leitura e conheça os problemas na embreagem que você precisa estar atento!
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Indispensável para o funcionamento do veículo, a embreagem é um componente interno, que faz parte do sistema de transmissão. Ela leva a força gerada no motor para o câmbio e depois para as rodas, resultando na troca de marcha.
A embreagem está localizada entre dois locais importantes, o volante do motor e a caixa de câmbio. Além de auxiliar a troca de marcha, ela também deixa o veículo mais estável e seguro.
O que algumas pessoas não sabem é que ela é composta por três partes distintas, sendo o disco, o platô e o rolamento. Para o bom funcionamento do automóvel, todas elas devem estar em perfeito estado.
Como dito acima, a embreagem é de suma importância para o veículo e por isso o seu funcionamento deve estar em perfeito estado.
Sem a parte é pertinente afirmar que o carro não anda. Com ela é possível frear, trocar a marcha e estacionar. Além do mais, ela também atua para manter o controle e a durabilidade do carro, pois ela filtra as vibrações advindas do motor e, consequentemente, diminui os atritos entre as peças do sistema de transmissão.
A embreagem não deixa que o carro morra, por isso realiza a transmissão da força gerada no motor para o câmbio e depois para as rodas. Quando o condutor aciona o pedal, o disco da embreagem que estava conectado ao disco do volante é liberado no motor.
Em segundos há uma interrupção no torque que se direciona para a caixa de câmbio. Quando esse processo se completa, o condutor está liberado para trocar a marcha.
A embreagem é constituída por diversos componentes. Todos eles necessitam de muito cuidado para não gerar danos ao veículo e, também, colocar a vida do condutor em risco. Existem três peças indispensáveis, que são elas: o disco, o platô e o rolamento.
Os três podem ser chamados como “Kit básico de embreagem”. Saiba mais sobre os detalhes de cada uma delas abaixo.
O disco é o componente central de acoplamento da embreagem. Ele faz a ligação entre a caixa de câmbio e o motor. Na maioria dos carros, os discos contêm molas amortecedores, que são responsáveis por diminuírem o impacto no ato do acoplamento.
Além do mais, os discos também reduzem a vibração advinda do motor e, consequentemente, diminui os atritos entre as peças.
O platô está localizado entre o motor e a caixa de câmbio e é responsável por empurrar o disco e mandar a força do motor para as rodas. Já o rolamento empurra o platô e executa uma força que produz o afastamento das placas de pressão do disco.
Ou seja, as três peças estão diretamente ligadas e, por isso, precisam estar em bom estado para que o sistema de embreagem esteja em boas condições de uso!
O carro apresenta sinais todas as vezes que estiver com problemas em algum sistema. Assim também é no caso da embreagem. O condutor deve estar atento a qualquer modificação ou “sinal de fumaça” que o veículo apresentar durante o seu uso.
Abaixo você poderá verificar os 10 sinais que a embreagem do carro vai dar problema e, assim, estar atento quando o seu possante apresentar defeitos.
Abaixo você poderá verificar os 10 sinais que a embreagem do carro vai dar problema e, assim, estar atento quando o seu possante apresentar defeitos.
A embreagem dura é um dos maiores sinais que o veículo pode dar quando o sistema de transmissão está com defeito. Esse sinal significa que o cabo de embreagem está sob uma tensão anormal ou pode ter sido rompido.
A folga incomum dos cilindros também pode deixar a embreagem dura, pela falta do fornecimento normal de pressão. Além disso, a ligação fora de ajuste pode ocasionar muitas dores de cabeça, por transmitir a errada de força.
Em outros casos, pode acontecer que a linha hidráulica sofra com a entrada de ar, que pode tomar o lugar do fluido.
O pedal de embreagem sem folga é um dos maiores sinais de desgaste no sistema. Dessa forma, o condutor deve estar sempre atento para reparar se o carro só começa a se movimentar com ele após o meio do curso.
Todas as vezes que o condutor perceber que o pedal de embreagem está com trepidações é um sinal de atenção! A raiz do problema pode estar relacionada ao desgaste das peças ou danos do sistema de transmissão e, até mesmo, má instalação dos discos.
Barulhos nunca são sinais de que algo vai bem, não é mesmo? Assim é na embreagem. Quando o pedal apresenta ruídos, o motivo pode estar relacionado ao desgaste do disco, do platô ou do rolamento.
Se o condutor não estiver atento, o problema pode atingir a caixa de câmbio.
Outro sinal de peças desgastadas é a marcha arranhando, mais especificamente o anel sincronizador. Além disso, defeitos no garfo e a falta de fluidos no sistema responsável pela embreagem podem estar relacionados ao problema.
O trambulador é uma peça que faz a ligação da alavanca com a caixa, caso ele esteja desgastado, pode acontecer o famoso “câmbio fantasma”, que é quando a alavanca pula sozinha para o ponto morto.
Outro sinal que o carro pode apresentar quando estiver com problemas é o movimento do câmbio sozinho em cada aceleração. Isso pode ocorrer quando um coxim, em má condição de uso, cause folgas no sistema.
Quem nunca ouviu falar no termo “carro patinando”? Bem, isso nunca será considerado um bom sinal. Quando o carro demora para tracionar após a mudança de marcha e a troca do pedal esquerdo, o condutor deve ficar de olho.
A causa do carro patinando pode estar relacionada a uma das peças mais importantes do kit embreagem, que é o disco. Nesse caso, ele pode estar estragado ou com algum acúmulo de resíduos.
Como citado em outros tópicos, barulhos ou ruídos quase nunca são bons sinais. Se o condutor ouve um ruído na alavanca ao pisar na embreagem, o rolamento pode estar sem lubrificação. Provavelmente a peça terá que ser substituída por inteiro.
O termo “trepidação” geralmente é ouvido quando o carro parece uma gelatina após o carro ter tido a primeira marcha engatada, a embreagem solta e o pedal de acelerar ter sido acionado. Nesse caso, o desgaste do disco de embreagem é uma das causas das trepidações ou, até mesmo, problemas nos coxins.
Assim como em outras partes de um veículo, a embreagem precisa ser revisada e, caso precise, trocada. De suma importância para o carro, o sistema de embreagem pode suportar até 60 mil quilômetros sem apresentar nenhum problema.
Contudo é de extrema necessidade que o condutor esteja atento aos períodos indicados pela montadora do carro e siga corretamente as manutenções periódicas.
Confira abaixo alguns problemas na embreagem que o condutor deve estar sempre atento.
Quando o condutor perceber que o carro está “arranhando”, ou seja, com ruídos no momento da troca da marcha, será necessário levar o veículo a uma oficina. Isso pode ser um sinal que a embreagem está na hora de ser trocada.
Alguns motoristas reclamam da dificuldade no momento de engatar a marcha, todavia é válido ressaltar que esse problema jamais será sinal de boas condições.
Nesse caso, o carro precisará ser levado a um profissional especializado em sistemas de transmissão para resolver o problema.
O pedal muito baixo, mas que exige força, é um dos sinais de problemas na embreagem. Caso não tenha muito espaço entre a embreagem e o assoalho do carro, pode ser que o sistema esteja desregulado e precisará ser observado por um profissional.
Instável ou imprevisível… se a embreagem estiver com esses sintomas, o carro pode apresentar trepidações ou engate anormal da marcha.
Normalmente, em alguns veículos, o kit embreagem pode rodar 60 mil quilômetros sem apresentar nenhum problema. Contudo, isso dependerá da rotina e dos costumes do condutor com o carro.
Para que a longevidade das peças do sistema seja positiva é necessário que o motorista adquira bons hábitos e siga algumas dicas que serão inseridas logo abaixo.
O sistema de embreagem pode alcançar um tempo de vida de até 60 mil quilômetros rodados, mas se o condutor não tiver bons hábitos o kit embreagem precisará ser trocado prematuramente.
Para que alguns problemas sejam cortados pela raiz é necessário que o condutor realize manutenções preventivas de acordo com as especificações e regras da montadora.
Além das revisões constantes o condutor pode aderir outras práticas para aumentar o tempo de vida e evitar problemas na embreagem, como: não deixar a marcha engatada quando o veículo estiver parado, só realizar a troca de marcha quando houver necessidade, não realizar o controle do carro em morros ou ladeiras pela embreagem e reduzir uma marcha por vez.
O condutor deve adotar alguns cuidados para resguardar e prolongar a vida útil das peças do sistema de embreagem. As partes podem aguentar até 60 mil quilômetros rodados, mas o mau uso pode fazer com que essa quilometragem despenca.
Por isso é necessário, de primeira, realizar as revisões e as manutenções periódicas dentro do prazo estabelecido pelo fabricante. Isso evitará que algum problema se agrave ou, até mesmo, que ele surja.
Um dos principais motivos que ocasionam problemas na embreagem parte do próprio motorista. Esse motivo é o ato de deixar o carro em ponto morto ou desligado é contra lei (art. 231, inciso IX, do CTB) e pode colocar a vida dos passageiros e dos pedestres em risco, pelo fato do hábito atrapalhar o funcionamento adequado do freio.
Além do mais, esse costume pode fazer com que outras partes do veículo sejam forçadas e, por consequência, sejam desgastadas.
Além desse fator, que jamais deve ser executado, existem outras situações que o condutor pode aderir para evitar problemas na embreagem. Veja:
Uma das principais dicas que todo condutor deve aderir é: só usar o pedal da embreagem quando houver necessidade. Caso isso não ocorra, outras peças do sistema sofrerão e serão desgastadas rapidamente.
Além do mais, pode ocorrer o superaquecimento do motor e o condutor ser deixado no meio da rua.
Para evitar que o carro fique “patinando” é imprescindível que o condutor pise até o fundo no pedal. Quando isso ocorre, as molas aliviam a pressão e os discos de embreagem são afastados o que, consequentemente, concede uma troca de marcha correta.
Ao acelerar o carro sem soltar o pedal completamente acontece a queima da embreagem. Normalmente é possível ouvir um ruído e sentir um cheiro anormal, mas isso não é bom. O mau costume pode diminuir drasticamente a longevidade do sistema.
Ao arrancar com o carro o condutor deve engatar a primeira marcha. Caso isso não ocorra, o disco de embreagem será desgastado gradativamente e, por consequência, deverá ser substituído.
Todas as vezes que o motorista for rodar com veículo também é necessário realizar as trocas de marcha no tempo correto.
O freio de mão deve ser usado da maneira mais correta possível. Ou seja, para evitar que o carro ande o freio de mão deve ser acionado e não a embreagem e o acelerador, se isso acontecer o maior prejudicado será o disco de embreagem.
O condutor deve sempre alinhar e sincronizar o acelerador e a embreagem. Quando ocorre a aceleração o pedal da embreagem deve estar livre para evitar o consumo exacerbado de combustível e o desgaste das peças do sistema.
Todo manual do veículo contém as informações detalhadas para manter as partes do carro em bom estado de funcionamento.
Para aumentar a durabilidade das peças o condutor deve seguir a risca cada orientação dada pelo fabricante no documento. Assim é no sistema de embreagem, todas as informações relacionadas a ele estão no manual.
De maneira alguma o condutor deve deixar de usá-lo. O hábito evitará muitas dores de cabeça e deixará o seu carro com uma vida útil maior..
Se engana quem acha que somente os modelos manuais devem receber a atenção direcionada ao sistema de embreagem. O carro automático também é composto por um sistema de embreagem, que deve receber os mesmos cuidados.
Assim como em todas as outras partes do carro automático, se o kit embreagem estragar o conserto será bem mais caro. Por isso, é indispensável realizar a manutenção periódica para cortar os problemas pela raiz e não prejudicar outras peças.
Assim como em outras partes do carro, a embreagem apresenta alguns sinais quando está com problema, como barulhos, ruídos e cheiros ruins.
Ou seja, todas as vezes que o condutor perceber que o sistema de embreagem do carro está com trepidações, “patinando”, folgado ou duro deve-se de imediato levá-lo ao profissional.
Os problemas citados acima, se não forem resolvidos, podem prejudicar outras partes do carro que estão interligadas com o sistema de transmissão.
Além do mais, a vida do condutor, dos passageiros e de outras pessoas podem estar em risco, pelo fato da embreagem do veículo falhar e provocar um acidente.
É sempre pertinente afirmar que é preciso levar o carro para receber uma revisão e não somente quando ele apresentar os problemas.
Alguns erros que causam problemas na embreagem são comuns e a maioria deles estão relacionados ao mau uso do condutor. Por isso, se você é motorista role para baixo e veja se você está realizando alguns dos hábitos negativos. Veja:
O carro jamais deve se movimentar em ponto morto. Alguns motoristas realizam isso para economizar gasolina, o que não é comprovado por nenhuma instituição ou profissional.
Esse mau hábito, além de ser proibido, pode forçar e desgastar outras peças do carro. Inevitavelmente, o disco pode realizar a sua função de modo anormal e prejudicar todo o sistema de transmissão do veículo.
Como já dito acima, manter o pedal da embreagem sempre acionado em paradas longas ou desnecessárias pode causar danos graves ao veículo.
A maneira adequada é que em paradas leves, como semáforo, optar pelo ponto morto para deixar aliviado o rolamento e o contato com o platô.
Terrenos íngremes são caracterizados por locais inclinados ou que geram dificuldade de subida. Nesses casos, usar a embreagem para deixar o carro estático pode causar graves problemas ao sistema, como o desgaste do disco de embreagem e do platô, por serem forçados.
Por isso, o ideal é que o condutor use a embreagem em locais íngremes quando forem arrancar. Além do mais, se o carro é 1.0, ele terá dificuldade de realizar essas subidas e também forçará a embreagem.
Todas as vezes que o condutor não for utilizar a embreagem o pé deve ser retirado do pedal. Isso porque acidentalmente o membro pode decair sobre ele e acionar, mesmo que pouco, a embreagem.
Se isso acontece, o platô e o disco entram em contato e ocorre o desgaste de ambas as partes. Por isso é melhor evitar do que remediar.
Para soltar o pedal da embreagem o condutor deve agir com toda a calma e toda a leveza do mundo. Isso porque aliviará de maneira gradativamente o tranco entre os componentes do sistema de embreagem.
Soltar o pedal bruscamente causa uma má sincronização entre a rotação do disco e todo o sistema de transmissão do carro, o que pode causar defeitos nas peças.
Um outro erro muito comum entre os motoristas é sair com o carro em segunda marcha. O correto é sempre arrancar com a primeira marcha engatada, pelo fato de transmitir uma força correta para as rodas.
Se o carro estiver com a marcha engatada incorreta pode ocorrer de o veículo morrer ou gerar alguns ruídos. Caso isso ocorra o condutor terá que parar o carro e arranca-lo com a marcha correta engatada, ou seja, a primeira.
Os problemas na embreagem são de extremo perigo para outras partes do veículo, para o condutor e para outros passageiros.
Contudo é válido ressaltar que esses defeitos podem ser evitados, pois parte deles surge do mau hábito do condutor. Esses hábitos podem variar entre a falta de manutenção periódica até rodar com o carro em ponto morto.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre os problemas na embreagem e sobre como evitá-los aproveite para ler mais textos do nosso blog e acompanhe a gente em nossas redes sociais!
Leia também: 14 Dicas Automotivas Importantes para manter o seu carro em Perfeito Estado
2 Comments
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Que bom que te ajudamos. Semanalmente postamos artigos como esse, não deixe de nos acompanhar.