Seja para sinalizar ou iluminar o caminho à frente, as lâmpadas automotivas têm papel fundamental no trânsito. São itens essenciais para a segurança e foram evoluindo juntamente com os veículos para ampliar e trazer mais benefícios aos motoristas e passageiros.
As tecnologias desenvolvidas nas lâmpadas automotivas abrem novas possibilidades para o consumidor que pode mudar o estilo, aumentar a visibilidade, durabilidade ou mesmo a resistência às vibrações a partir da troca das lâmpadas.
Atualmente são três as tecnologias disponíveis que cobrem quase a totalidade da indústria – halógenas, xênon e LED. No entanto, entregam um leque amplo de opções para o consumidor, entre intensidade, consumo de energia, formato e até custos.
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Entre as diversas opções disponíveis no mercado, a lâmpada halógena ainda é a mais comercializada por causa do seu baixo custo de fabricação e reposição, além de ter uma vida útil extensa, de aproximadamente mil horas.
Esse tipo de farol automotivo emite uma luz branca, de tonalidade amarelada, expondo o motorista a menor exaustão ocular.
Algumas variedades de luzes halógenas também são usadas para personalizar o automóvel, mas é preciso ter cautela, pois a instalação de lâmpadas mais potentes que as originais de fábrica pode prejudicar o sistema elétrico do veículo e danificar as lentes e refletores devido ao superaquecimento.
A tecnologia da lâmpada de LED automotiva permite maior desempenho no conceito de durabilidade. Hoje, ela é compreendida como a que menos esquenta durante o uso.
Consequentemente, representa segurança para o condutor. Afinal, ele pode se tranquilizar por saber que a iluminação não irá atrapalhar a dirigibilidade do veículo. Sendo assim, há menor risco de oxidação ou queima precoce deste acessório.
Além disso, o modelo se adapta perfeitamente ao enquadramento da linha de corte das normas internacionais. Atende também aos critérios de iluminação veicular registrados pela Resolução do CONTRAN nº 227.
Essa lâmpada, ao contrário da halógena, não tem filamento e gera luz pela descarga de energia que atravessa o gás de xenônio. Presente normalmente em carros de luxo, tem alta eficiência luminosa e alta temperatura de cor.
Essa tecnologia, no entanto, só é permitida somente quando vem original de fábrica, ou seja, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proíbe o uso de kits de conversão para veículos que não possuem a tecnologia xenon original de fábrica – Resolução 384/2011.
De fábrica, a lâmpada de xênon é usada amplamente nos faróis alto, baixo e auxiliares. São ainda conhecidas pelos tipos D1S, D1R, D2S, D2R, D3S, D3R, D4S e D4R.
Pouco conhecidas, as lâmpadas de laser são pequenas, mas possuem uma iluminação quatro vezes maior que as de led. Para quem vive na estrada, são as mais recomendadas, pois são perfeitas para iluminação à longa distância, tornando- se favorita dos viajantes.
Assim como a halógena, a lâmpada super branca também tem filamento metálico que depende de aquecimento para ser acionada. O tom branco sobressai.
É válido lembrar que o uso deste tipo de material depende da autorização prévia do Detran ou estar com selo de aprovação do Inmetro.
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O primeiro passo e mais importante, é entender sobre a legislação e o que é proibido. Segundo a legislação, 692/88 do Contran as lâmpadas de carros precisam estar entre 40W e 60W e, um sistema elétrico de 12 volts.
Porém se o sistema elétrico do automóvel for de 24w é permitido lâmpadas com até 75W. Cores de tons extremamente azulados e coloridas são proibidas por lei, e podem gerar multas para o veículo. As cores permitidas são amareladas e super brancas.
Para começar, nem toda lâmpada conta com o mesmo tipo de encaixe, até porque isso muda entre as marcas e modelos de carro. Cada encaixe tem um nome, que pode ser H1, H2, H3, H4, H5, H6, H7 e por aí vai.
Vamos falar de voltagem, primeiramente o termo voltagem não é correto, o nome verdadeiro dessa grandeza é tensão elétrica, não que isso mude alguma coisa para o nosso dia a dia.
Porém, a unidade de medida da tensão é em Volts, por isso a gente acaba chamando de voltagem. A tensão padrão para carros e motos é 12V, que é o valor aproximado que deve sair da bateria.
Por isso você sempre vai encontrar nas embalagens esse valor, ou de 12V a 24V. Então não precisa se preocupar com esta característica na hora de escolher uma lâmpada nova.
A temperatura de cor expressa a aparência de cor da luz emitida pelas lâmpadas. Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz. E essa temperatura é medida em Kelvin, simbolizada pela letra K.
Por último e mais importante é a luminosidade, que é a quantidade de luz emitida por uma lâmpada em todas as direções, também chamada de fluxo luminoso.
Ou seja, o quanto uma lâmpada ilumina de verdade e esse valor é medido em lumens. Quanto maior esse número, mais luz a lâmpada emite.
Por exemplo, vamos ver três modelos lâmpada: Halógenas, Led e Xênon:
Lembrando que esses são valores de cada uma delas. Se nos compararmos as 3, claramente a xenon será a lâmpada que vai iluminar mais.
Sim, se forem respeitados os formatos originais de fábrica, é possível adotar outros tipos de lâmpadas nos faróis. É o caso de trocar as comuns por halógenas inovativas, que têm desempenho melhor como luz mais branca, mais estilo, mais luz para que o motorista enxergue melhor e maior durabilidade.
Outra possibilidade é adotar as de LED, com tecnologia diferente, mas de maior qualidade.
Sim, para os carros que não possuem luz de rodagem diurna (DRL) deve-se usar o farol baixo em estradas durante o dia para cumprir a lei.
Veículos equipados com DRL, no entanto, devem usá-la, pois sua emissão de luz é diferente do farol baixo, pois projeta iluminação para cima, na altura dos olhos dos pedestres e outros motoristas, para que o carro seja visto.
Sim, se uma lâmpada queima, isso significa que a outra já está no fim de sua vida útil, por isso, a troca deve ser feita em pares.
Outro ponto é que as lâmpadas perdem a luminosidade com o tempo e caso seja feita a troca de apenas uma, a iluminação ficará diferente em cada lado do carro.
Sim, o desgaste natural das lâmpadas halógenas altera a luminosidade que elas emitem e por isso é recomendado fazer uma troca preventiva a cada dois anos. No caso da tecnologia LED, não há desgaste e sua performance é a mesma durante toda sua vida útil, que é de mais de 8 anos.
Não, as lâmpadas super brancas precisam atender normas internacionais e do Inmetro no Brasil, o que significa que elas possuem, no mínimo, o mesmo nível de iluminação das convencionais.
Sim, a substituição das lâmpadas é um processo simples que pode ser feito pelo proprietário em casa, desde que ele consiga regular corretamente o direcionamento da luz.
Em carros que precisam de desencaixe do farol ou lanterna, ou que tenham compartimentos de difícil acesso para a mudança, o recomendado é deixar o serviço a cargo de um especialista.
Não, as lâmpadas de farol podem ser de vários tipos, como por exemplo H1, H4, H7; cada uma tem formato, tamanho e encaixe diferentes.
Porém, até mesmo as lâmpadas de mesmo tipo podem ter diferentes benefícios, como: maior visibilidade, mais estilo ou durabilidade.
Além disso, as lâmpadas variam muito entre as fabricantes, isso porque materiais, processos produtivos e tecnologias interferem diretamente na performance da lâmpada.
Sim, sempre que for feita uma substituição de lâmpada é importante verificar se o alinhamento dos faróis está correto. Isso garante que o facho de luz faça a iluminação certa e evita o ofuscamento, além de garantir melhor visibilidade.
Sim, o consumo de energia de lâmpadas de LED é menor do que as de xênon. Além disso, em geral elas possuem melhor performance com mais luz, duram mais e têm temperatura de cor maior, com luzes mais brancas.
Além disso, oferecem 160% mais luminosidade. Compactas, elas são mais fáceis de instalar em espaços pequenos, possuem design robusto e apresentam maior proteção contra agentes externos como poeira, jatos d’água e vibração.
Não, as lâmpadas do freio não queimam mais rápido porque são mais fracas. Isso é um grande mito.
Na verdade, as lâmpadas de freio queimam mais rápido pelo simples motivo de serem as mais utilizadas no veículo.
Afinal, toda vez que você encosta o pé no pedal de freio, essa luz já ascende automaticamente, certo? Sendo assim, esse é o motivo pelo qual ela acaba tendo uma vida útil menor do que as outras.
Sim, sempre que possível é importante fazer manutenções preventivas no sistema elétrico do veículo, para saber se a bateria está carregando corretamente todos os componentes. Caso o sistema não esteja bem regulado, poderá haver a queima das lâmpadas.
Não, isso ocorre por conta da utilização de lâmpadas não adequadas ao modelo do farol do carro. Sempre é preciso respeitar a voltagem da lâmpada original e o alinhamento correto do direcionamento da luz.
Outro fator está nas lâmpadas de má qualidade, que também podem ofuscar a visão do motorista em sentido contrário.
Leia também: Saiba o que é a Luz de Rodagem Diurna (DRL) e para que serve.
Viu só como o farol automotivo pode utilizar vários tipos de lâmpadas? Então continue conferindo nossos artigos aqui no blog para saber mais sobre o seu carro.
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Até a próxima!
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