Com a direção elétrica o motorista consegue dirigir com um volante mais leve, mas mesmo com uma tecnologia mais avançada alguns problemas podem vir a ocorrer.
Uma das grandes dores de cabeça que o condutor pode sofrer é com a direção pesada. Por que isso acontece e como resolver? Fique aqui com a gente e saiba tudo sobre a direção elétrica pesada.
Leia também: Afinal, o que é melhor: Direção Hidráulica ou Elétrica?
Antes de iniciar o assunto, primeiro é importante entender o que é uma direção elétrica. O conceito pode ser baseado em um conjunto que faz com que o volante possa ser dirigido de forma mais leve e com menos esforços para o motorista. Neste sistema, as balizas e corridas tornam-se mais fáceis e menos cansativas.
O Suzuki Cervo foi o primeiro carro a receber o sistema de direção elétrica, em 1988. Assim, o veículo deixou de necessitar de fluidos ou bomba para que as suas rodas se movimentassem.
Isso porque, no sistema elétrico, alguns sensores realizam a detecção entre volante, roda e enviam todas as informações para a central eletrônica.
Com esse sistema, ao realizar o torque no volante, o sensor entende quando o carro realizará uma curva e avisa a central eletrônica, para dar assistência.
Em casos de linha reta, o carro opera em modo stand by, onde o sistema não precisa fornecer nenhuma assistência.
A direção elétrica serve para tornar a direção mais leve e confortável para o motorista. Com um sistema mais rápido, o condutor recebe auxílio e tem respostas imediatas.
Quando a direção é totalmente elétrica não há óleo no sistema, somente um motor elétrico fixado na caixa de direção o que deixa o manuseio mais leve.
Esse processo acontece da seguinte forma: no momento em que o carro é ligado, o motor envia um sinal para o módulo eletrônico, que, por sua vez, aciona o motor elétrico.
Após isso, sensores informam a rotação e a velocidade para uma central de controle que ativa esse recurso. Todo esse trabalho deixa a ação de dirigir mais confortável.
O nome por si só já diz. Uma direção pesada é quando o motorista percebe que está com problema de guiar o carro, pois o volante encontra-se duro, com sobrepeso e com dificuldade de ser girado.
Com a direção elétrica pesada, torna-se mais lenta a mudança de faixas, manuseios e balizas, o que pode ser motivo de grandes acidentes em rodovias e locais rurais.
A direção elétrica não se torna pesada atoa, alguns problemas mecânicos ou falhas do próprio condutor pode ser o fator que gera o defeito.
Entre esses fatores estão a falta de manutenção periódica e a corrosão de outras peças do veículo. Veja abaixo mais motivos que podem deixar a direção elétrica pesada:
Entre uma das causas que deixam direção elétrica pesada está a má pressão dos pneus. Por isso é tão importante que o condutor verifique a pressão ideal dos seus pneus na hora de realizar a calibragem. Essa informação pode ser encontrada no manual do fabricante.
Outra coisa que deve ser lembrada é de realizar o alinhamento frontal, isso porque se o pneu dianteiro ficar desregulado, pode ser que um carro puxe mais somente para um lado. Esse problema pode deixar a direção mais pesada.
Você sabe o que é terminal axial? Essa parte também é chamada de braço de direção e fica conectada à roda. Ela é de grande importância para a segurança do motorista, mas pode sofrer com o desgaste natural, por permitir que articulações ocorram todos os dias.
Por estar ligada a roda, pode ser que a roda esteja dura e que ocorra algum problema no terminal axial. Por isso, ao perceber que as rodas estão com peso para serem giradas, é importante se atentar ao componente tão importante, que é o braço de direção.
Na direção elétrica, no momento em que a correia está com danos ou, até mesmo, quebrada por inteiro, o volante pode sofrer com dificuldades para ser girado e a roda pode ficar dura.
O desgaste é natural do tempo, mas é importante que o condutor sempre realize a revisão periódica, para saber como está o funcionamento da peça e não colocar a vida das pessoas em risco.
O problemas com fluidos também pode ser uma das causas que deixam a direção elétrica pesada, isso porque pode ocorrer o vazamento do liquido por meio de danos presentes na mangueira pressurizada.
O resultado disso é a redução de pressão, ressecamento da bomba e prejuízos na direção.
A bomba influencia no sistema de direção eletro-hidráulica. Isso porque se ela parar, automaticamente o volante sofrerá para ser girado, deixando a direção elétrica bem pesada e perigosa.
Com o passar do tempo, o fluido da direção também fica poluído e acaba que influencia na direção elétrica, tornando-a pesada.
Em consequência disso, o sistema sofre com a má lubrificação das peças, isso porque o liquido torna-se grosso e não age de maneira fluida pelos locais onde atua. Trocá-lo é a melhor opção para solucionar o caso.
Leia também: Motor de carro: como funciona, tipos e como cuidar bem do seu
Quando a direção elétrica está com problemas, o veículo por completo começa a apresentar sinais específicos do sistema. Então, se ao girar o volante acontecer trepidações, arrancos ou falhas, significa que um especialista deve ser visitado.
Um dos principais sinais que a direção elétrica apresenta de problemas é: o volante com dificuldade de ser girado. Em baixa velocidade, o volante duro se torna ainda mais perceptível, mas em alta velocidade ou em curvas ele se torna extremamente perigoso.
A causa do volante pesado pode ser relacionado com falhas em outros componentes, por isso é preciso procurar um profissional, pois só ele saberá informar o que está causando aquilo.
Se o condutor perceber que o volante está duro e não gira facilmente, ele deve realizar uma inspeção na polia quando o carro estiver desligado. Com isso deve-se verificar a tensão, olhar se a correia da polia está em boas condições de uso.
A direção elétrica é uma ótima opção para quem preza por leveza, segurança e sustentabilidade. O sistema é elétrico e não necessita de partes mecânicas, como mangueiras e correias.
No entanto, assim como em qualquer outro sistema, existem as partes ruins. Confira abaixo as vantagens e desvantagens e saiba se vale a pena optar por um.
Por não usar a força do motor, a direção elétrica colabora com até 5% de economia do combustível. Além do mais, a economia também pode ser voltada para a manutenção, que também é mais barata, devido ao sistema ter menos componentes, como óleos e mangueiras.
O sistema elétrico, por ser mais moderno, tende a ser mais fácil de ser revendido. Com ele, também é possível incluir assistente de manutenção de faixa, piloto automático adaptativo, estacionamento automático, dentre outras funcionalidades tecnológicas que agregam mais facilidade para o condutor.
Neste cenário, o condutor também pode optar por incluir a direção elétrica após a compra do carro, que por sinal é uma grande amiga do meio ambiente, por agir de forma sustentável.
Desvantagens
Assim como em outros sistemas, a direção elétrica também tem as suas desvantagens. Em um dos pontos negativos está a chance da direção sofrer uma pane elétrica e com isso o volante tornar-se pesado.
Neste caso, o conserto do problema pode ferir o bolso do motorista. O conjunto do veículo deve estar sempre bem calibrado e a mão de obra precisa ser qualificada, pelo veículo ser mais tecnológico, o que torna o trabalho mais caro.
Dois pontos que podem ser considerados por muitos como “desvantagens”.
Nessa direção, o funcionamento ocorre por meio de uma bomba hidráulica que faz a circulação de óleo, responsável pela lubrificação, na caixa de direção.
Para isso, um pistão é ligado à engrenagem da direção, que utiliza um fluido pressurizado para a roda girar com mais facilidade.
A caixa é separada por esse pistão em duas câmaras e quando o volante é girado uma válvula faz a liberação do óleo e a bomba realiza a circulação do fluido hidráulico, que aciona o pistão.
O sistema não força o motorista e já faz parte de muitos carros presentes no mercado. Seu mecanismo facilita a movimentação das rodas e reduz resistência do volante em manobras.
É o modelo mais “duro”, simples, menos tecnológico e mais barato. Nele, algumas peças se encaixam no eixo e transmitem força no volante até as rodas. O esforço depende do condutor e por isso é considerado menos confortável para dirigir.
Ainda existe um meio termo entre o modelo elétrico e o hidráulico, o tipo eletro-hidráulico, que também usa a pressão do fluido para fazer com que as rodas girem e mudem a direção, mas a bomba utilizada é alimentada por um sistema elétrico, não pelo motor.
A tecnologia é antiga, mas ainda não foi aplicada de forma industrial no mercado.
Existem condutores para todos os gostos, isso porque a direção elétrica é mais tecnológica, enquanto a sistema o sistema hidráulico proporciona uma sensação maior de controle.
Por isso, o ideal é que o condutor experimente os sistemas e escolha qual o melhor para o seu estiolo de direção.
Todavia, a direção elétrica é a mais vantajosa, por ser confortável, segura e econômica.
A direção elétrica pesada causa dores de cabeça na vida das pessoas, mas não é preciso se preocupar, porque existem muitas soluções para isso.
Veja abaixo como resolver a direção elétrica pesada do seu carro!
Antes de tudo é preciso escolher um bom profissional e que tenha conhecimento do sistema, isso porque a direção elétrica exige mais cuidados e atenção aos detalhes, por ser constituído de partes mais tecnológicas.
Olhar as peças frontais é de grande importância para o sistema de direção elétrica, para reaver se não há o desgaste de peças.
As juntas esféricas e os tirantes são peças importante no carro e que podem sofrer com o desgaste e afetar o funcionamento do carro.
Além do mais, é necessário olhar o alinhamento e não deixar que um carro puxe mais para um lado. Esses pontos podem afetar o controle do veículo e deixá-lo com uma direção pesada.
Automóveis com direção elétrica também sofrem com problemas comuns. Um desses problemas é a alimentação da bomba elétrica.
Isso porque o fusível, presente na parte inferior da caixa de fusível (BSM), realiza a falha de uma alimentação usada para alimentar a bomba.
Para resolver o problema pode se realizar a própria troca do problema ou uma simples limpeza no conector.
Se atentar ao peso da direção do veículo é de extrema importância para perceber outros problemas presentes no carro e não colocar a vida das pessoas em risco.
Esse fato pode ser solucionado com uma simples revisão periódica, para cortar os problemas pela raiz. A importância ultrapassa os valores econômicos e afere os valores da vida, que podem ser prejudicados caso o volante gire com menos rapidez ou em uma troca de faixa.
Na manutenção periódica e no dia a dia é importante verificar todos os itens da direção elétrica. Cada componente do sistema pode causar impacto e deixar o volante mais rígido quando o condutor for dirigir.
Quando um problema com esse sistema acontece, uma luz se acende no painel, além de que se for necessário realizar um reparo, deve-se reprogramar o software.
Realizar uma manutenção periódica é a melhor opção para quem deseja se ver longe dos problemas. Isso porque a direção elétrica é composta de um sistema mais tecnológico e que demanda profissionais especializados.
Assim, o problema pode ser ser cortado pela raiz se visto antes pelo especialista. Desse modo, a vida do condutor pode ser resguardada por falhas e peso na direção elétrica devido a problemas que poderiam ser solucionados antes.
Sempre diremos por aqui: FAÇA A REVISÃO PERIÓDICA.
Viu como é vantajoso o sistema de direção elétrica? Mas assim como qualquer outro, deve ser tomado alguns cuidados e estar atentos aos sinais que o veículo pode dar.
Para proteger a família e outras pessoas é necessário realizar revisões periódicas e agir assim que perceber que a direção elétrica estiver pesada.
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Leia também: Terminal Axial: o que é, para que serve e como detectar problemas?
1 Comment
MUITO INTERESSANTE ESTES TÓPICOS SOBRE A SEGURANÇA NA HORA DE DIRIGIR.