O carro não é só um meio de transporte, é também um objeto de desejo para a maioria dos brasileiros. Além de possuir um alto valor, é a segunda compra mais importante da vida da maioria das pessoas.
Dessa forma, é importante ficar atento aos itens que contribuem para a desvalorização do carro na hora da revenda, para que isso não afete tanto no preço final do veículo.
Não tem como mudar, é fato que a desvalorização do carro aumente com o passar dos anos. Por isso, torna-se essencial ficar atento aos pequenos detalhes para valorizar seu carro o máximo que puder. Afinal, manter a conservação de um veículo é primordial para pode-lo passar adiante sem problemas.
Para isso, preparamos um texto com dicas para te ajudar a fazer com que seu automóvel sofra o menos possível com a desvalorização.
Fonte: https://autoesporte.globo.com/
Por sem um bem de uso contínuo, o carro possui uma vida útil diferente de outros bens, como um imóvel que com o passar dos anos só tende a valorizar. O automóvel possui uma determinada garantia de fabricação para seu bom funcionamento.
O carro sofre com depreciação, que é quanto um veículo é desvalorizado com o tempo, seja por desgaste do material, mau uso ou alterações no veículo.
Para diminuir essa depreciação, alguns cuidados podem ser tomados ao longo do tempo para que você não sofra na hora de revender o veículo.
Não tem como fugir, a desvalorização do carro começa quando ele sai da concessionária, ele vai desvalorizar em aproximadamente 20%, e com o tempo, o tende a valer cada vez menos.
Um carro com um ano de uso pode sofrer uma depreciação de 7% a até 23% do seu valor, mesmo que você seja um proprietário cuidadoso. Porém a outra parte dessa desvalorização do carro pode ser evitada por você no dia a dia.
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Além da depreciação natural de mercado, pequenas batidas e riscos contribuem para desvalorização do carro. Para evitar que o carro tenha uma diminuição é importante que a parte mecânica e estrutural esteja conservada e que as revisões estejam em dia e anotadas.
Tanto as revendedoras, quanto o comprador preferem carros bem cuidados, com aspecto de novo, mas não é só isso, outros detalhes são avaliados na hora da revenda, como por exemplo, a quilometragem.
O primeiro item que todos analisam é a estética do carro, o visual contribui diretamente para a desvalorização do carro.
Quanto menos desgaste a funilaria, os para-lamas, as colunas, os faróis, e as lanternas tiverem, melhor.
Mesmo que o carro seja pintado para esconder riscos e arranhões, isso desvalorizará bastante. Nesse caso, é recomendado deixar pequenos riscos, quando um veículo é pintado, passa a impressão de que o dano foi muito maior.
A parte interior também entra no quesito estético, o estofamento é um deles, que se tiver rasgos ou manchas também tendem a desvalorizar o carro. Se isso for acompanhando de mau cheiro, como de cigarro a depreciação é ainda maior.
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A conservação da mecânica é outro fator que contribui para desvalorização do carro. Se o automóvel emite ruídos, já passou por muitas manutenções e trocas de peças, ou não possui mais os pneus originais, provavelmente sofrerá com a redução do seu valor. Outros itens que são observados são:
Outros itens que também são checados são o funcionamento dos vidros elétricos, dos comandos do volante e do ar-condicionado.
A dica é guardar todos os recibos e carimbos das revisões, para comprovar a manutenção na hora de revender, os compradores costumam verificar esse item e se tudo estiver documentado o seu carro será mais valorizado.
Além disso, carros com acessórios originais de fábrica ganham pontos a mais na hora da revenda.
Fonte:https://carros.ig.com.br/
A alta quilometragem é outro item que é avaliado nesse momento, quanto mais quilômetros rodados, mais desvalorização o carro terá, mesmo que ele esteja em bom estado.
Dessa forma, considere passar o veículo para frente quando ele atingir os 70 mil quilômetros rodados, ou cinco anos de uso.
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Os modelos de carro mais caros, desvalorizam mais do que os populares, eles sofrem em média de 10% de depreciação do um veículo do segmento médio e 55% a mais do que um popular.
A marcas como Volkswagen, Fiat, Ford e GM, são mais conhecidas no mercado brasileiro e possuem maior aceitação, por isso sofre depreciação menos do que as marcas francesas, como a Citröen ou Renault.
No caso das japonesas, como a Toyota e a Honda, a desvalorização é menor. A diferença na desvalorização chega a ser de 15% a 20% a mais do que as marcas mais aceitas.
Os carros blindados têm desvalorização maior, porque se deterioram mais rápido do que os carros comuns. Os vidros, por exemplo, costumam formar bolhas entre as camadas de proteção.
A desvalorização do carro é maior quando ele é colorido, quando ele é amarelo ou verde o proprietário enfrenta dificuldades na hora da revenda.
As cores de maior aceitação no Brasil são prata e preto, com menor preferência para o vermelho e o branco.
As cores escuras, como marinho ou marrom, possuem um público específico e também podem ser difícil revender.
Os modelos que não tem acessórios, como ar-condicionado, trava e vidro elétricos, direção hidráulica e até mesmo câmbio automático, também enfrentam maior desvalorização.
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O custo de manutenção é outro fator que contribui para desvalorização do carro, afinal alguns modelos têm peças de reposição caras.
Muitos motoristas gostam de deixar o veículo com a sua cara, mas essa customização contribui muito na desvalorização do carro.
O cheiro ruim e de cigarro contribuem muito para desvalorização do carro, mas uma limpeza profissional poderá remover o cheiro de cigarro do painel, teto e bancos.
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Por fim, mas não menos importante quando o assunto é desvalorização do carro, um dos itens que pesa no mercado é o modelo, a marca e o ano do veículo em questão. Como falamos carros populares têm maior aceitação.
A primeira coisa que chama a atenção na hora de comprar um carro é se ele é limpo e conservado, por isso as partes plásticas, como o painel e a parte de dentro das portas, merecem cuidados especiais, a dica é apostar em produtos que aumentam seu brilho, isso passa uma imagem de cuidado.
Dessa forma, manter uma boa higiene contribui para valorização.
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A lataria é responsável pelo visual do carro, dicas boas para mantê-la sempre conservada é encerar a carroceria a cada três meses e evitar deixar o veículo exposto sob o sol ou chuva, afinal isso pode acabar danificando precocemente a pintura.
No caso de pequenas imperfeições na lataria, vale a pena consertar, eles acabam contribuindo para a desvalorização do carro, e diminui o preço de venda do seu automóvel.
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Um estofado bem conservado faz muita diferença, para mantê-lo em bom estado o ideal é aspirar as sujeiras que entram entre os bancos e também fazer uma lavagem a seco frequentemente para retirar manchas e odores.
Os bancos de couro, merecem cuidados diferentes, como produtos que hidratam e mantenham os poros sem sujeitas, afinal o material é bem suscetíveis a rachaduras e ressecamentos. O ideal na hora da limpeza é usar produtos que hidratam o couro e mantenham os poros sem sujeiras.
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As manutenções são primordiais para manter a conservação do carro e corrigir possíveis problemas. Mas elas também servem para valorizar o carro na hora da revenda, guardando o histórico do manual do proprietário e recibos de reparos, afinal, esses documentos comprovam que você zela pelo seu veículo.
Se você tiver com os documentos atrasados, terá que cobrar um valor abaixo da média, até porque para o comprador fazer a transferência do automóvel, emitindo o CRV, não pode ter nenhum débito. Dessa forma, o IPVA, DPVAT e licenciamento devem estar todos dentro do prazo de validade.
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O manual serve para utilizar a garantia de fábrica quando possível e valoriza o automóvel na hora da revenda. Ter a chave reserva é considerada um diferencial pelos compradores.
As direções tem bastante na hora da compra, afinal o conforto e menor esforço para realizar manobras, principalmente balizas, ajudam a valorizar seu carro sem dúvida alguma.
Os veículos que não possuem direção hidráulica ou elétrica são bem mais baratos e influenciam na desvalorização do carro.
O conjunto elétrico é formado por travas elétrica, levantadores de vidros e alarme. Eles proporciona, mais conforto, segurança e agregam mais valor ao veículo.
A grande maioria dos carros vem com esses equipamentos da fábrica. Porém, caso você tenha adquirido um carro sem trio elétrico, é possível fazer a instalação do kit facilmente.
Escolha sempre os modelos de carro mais populares, como eles costuma ser mais procurados, sofrem uma taxa de desvalorização menor.
Não tem jeito, não tem como fugir da desvalorização do carro, todos vão passar por isso. Mas como você viu é possível ter um controle em relação a esse percentual, já que alguns fatores contribuem para uma depreciação maior.
Como o governo determina um tempo para que eles possam funcionar, o valor diminui devido à expectativa de vida útil do veículo. Porém, essa queda ocorre mais nos 3 primeiros anos de fabricação.
Dessa forma, a cada ano, automaticamente ele sofrerá descontos no seu preço de mercado por conta dos desgastes causados pelo uso. Além disso, a perda de valor também acontece, claro, devido ao estado de conversação do automóvel.
Um veículo zero é aquele que sai da concessionária e nunca teve um dono. Já o carro seminovo é aquele que teve um único dono e está nos primeiros 3 anos de uso.
De forma geral é utilizada como referência a tabela Fipe, elaborada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Essa fonte de consulta considera o preço médio de revenda de cada modelo de automóvel disponível no mercado.
No entanto, a avaliação sobre quanto vale um carro após ele ter saído da revenda passa pela avaliação de alguns quesitos, como:
Fonte: https://revistacarro.com.br/
Não há como fugir disso, a desvalorização do carro faz parte do ciclo. O que você pode fazer é tomar as atitudes acima para que o dano seja menor no bolso.
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