Os amortecedores são componentes da suspensão de um veículo, responsáveis por absorver os impactos causados nas estradas por conta das irregularidades do terreno.

Ao controlar os movimentos verticais da roda, os amortecedores garantem maior conforto, estabilidade e segurança para os passageiros e motorista durante a direção.

Dito isso, criamos este artigo para comparar dois tipos de amortecedores muito usados nos veículos: a gás e a óleo. Ao final da leitura, você estará apto a saber qual tipo é o mais adequado para o seu carro, garantindo uma melhor experiência de condução nas estradas.

Leia mais: O amortecedor do carro e a sua importância.

Comparativo direto: amortecedores a gás vs. amortecedores a óleo

Impacto dos amortecedores a gás no desempenho do carro

A escolha do tipo de amortecedor vai influenciar de forma direta no desempenho do seu carro em alguns aspectos:

• Conforto: por sua característica, essa peça proporciona um maior conforto, especialmente em viagens longas, pois absorvem as irregularidades das estradas, reduzindo vibrações e ruídos;

• Consumo de combustível: amortecedores de boa qualidade e em bom estado ajudam no seu bolso, sabia? Isso porque eles ajudam em um menor consumo de combustível, já que reduzem a resistência ao rolamento;
• Segurança: por terem uma resposta mais rápida e precisa, os amortecedores a gás oferecem uma maior segurança, visto que contribuem para uma distância de frenagem maior, dão maior estabilidade em curvas e melhor controle do carro.

Leia mais: Sinais de um amortecedor ruim. 

Manutenção dos amortecedores

É muito importante estar sempre realizando manutenção dos amortecedores para garantir a eficiência desse componente e, consequentemente, a segurança do motorista e passageiros do carro. Alguns pontos para ficar de olho:

• Custos: o valor da troca dos amortecedores varia de acordo com o modelo do veículo, a marca da peça e a mão de obra para realizar a substituição. Como você viu acima, os amortecedores a gás são mais caros que os a óleo, então vale investir em amortecedores de alta qualidade, visando uma maior economia a longo prazo;
• Intervalos de troca: a vida útil dos amortecedores também varia com o tipo do carro, as condições de uso, bem como a qualidade do produto. Em média, a recomendação é para trocar os amortecedores a cada 50.000 a 100.000km rodados. Mas lembre-se que é importante estar sempre de olho na peça para evitar problemas inesperados;
• Sinais de desgaste: desgaste dos pneus, ruídos ao passar por estradas irregulares, vazamentos de óleo e veículo instável em curvas.

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Tipos de amortecedores:

Além dos amortecedores a gás e a óleo, existem outros três tipos de amortecedores e tem características específicas: 

• Ajustáveis: esse tipo permite que o motorista ajuste a rigidez da peça de acordo com as condições da estradas e a sua preferência de condução;

• Eletrônicos: usam sensores para ajustar automaticamente a rigidez do componente, dando um maior conforto e segurança;

• Magnetoreológicos: utilizam um fluido magnético para controlar a rigidez dos amortecedores, oferecendo uma resposta rápida e eficiente.

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4 dicas para escolher o amortecedor certo:

1. Condições de uso;
2. Conforto;
3. Orçamento;
4. Tipo de veículo.

Condições de uso

A primeira dica é analisar sobre quais tipos de estrada você está acostumado a dirigir. Caso você use muitas estradas de terra ou esburacadas, os amortecedores que oferecem maior resistência e durabilidade são a melhor opção. 

Conforto

Agora, se o conforto na hora de dirigir for a sua prioridade, escolha amortecedores que ofereçam um excelente equilíbrio entre desempenho e suavidade na hora da condução.

Nessa situação, os amortecedores a gás geralmente são os preferidos por quem busca um maior conforto.

Orçamento

Você precisa trocar essa peça do seu carro, mas a grana está curta? Então leve em consideração o seu orçamento para escolher a marca e o modelo dos amortecedores.

Mas não se esqueça de que, embora os amortecedores a gás sejam mais caros, sua maior durabilidade pode gerar uma economia no futuro.

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A história dos amortecedores

Não dá para falar da evolução dos amortecedores sem levar em consideração o desenvolvimento dos carros ao longo dos anos. 

Em um primeiro momento, moças de aço eram usadas para absorver os impactos dos automóveis. Com o passar dos anos, os motoristas sentiram a necessidade de buscar maior conforto e segurança ao dirigir. Isso fez com que surgissem sistemas de amortecimento mais sofisticados.

Os amortecedores hidráulicos, que usam óleo para amortecer o movimento, foi o primeiro grande avanço tecnológico desse componente. Mas, tempos depois, viram que a sua formação gerava perda de desempenho e eficiência.

Foi então que introduziram o gás pressurizado, levando melhorias como maior durabilidade e melhor controle do carro. A partir de então, os amortecedores se tornaram mais eficazes e versáteis, podendo atender vários tipos de veículos. 

Atualmente, com o desenvolvimento tecnológico, a indústria automotiva como um todo foi revolucionada, e os amortecedores não ficaram de fora dessa transformação. 

Os amortecedores eletrônicos, que se ajustam automaticamente de acordo com as condições de condução do carro, dão ao motorista e tripulantes do veículo um nível de segurança e conforto jamais visto.

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Mitos e verdades sobre os amortecedores:

• Mito: é preciso trocar os quatro amortecedores ao mesmo tempo;
• Verdade: apesar de ser recomendado a troca dos quatro amortecedores ao mesmo tempo, para evitar problemas de alinhamento, em algumas situações só se dá para trocar amortecedores danificados;
• Mito: amortecedores mais duros oferecem mais segurança para o veículo;
• Verdade: amortecedores mais duros, na verdade, podem comprometer o conforto e aderência do carro em algumas situações;
• Mito: amortecedores não precisam ser trocados se não estiverem vazando;
• Verdade: a peça pode perder eficiência mesmo se não tiver vazamentos. 

Impacto ambiental

Para se produzir uma peça como amortecedor, usa-se materiais como aço, borracha e fluidos hidráulicos. Portanto, é importante que as fabricantes tenham práticas sustentáveis para minimizar o impacto ambiental que essa produção provoca.

Outro ponto importante, que vale a pena ser destacado, é o descarte correto desse componente usado em locais de reciclagem especializados e não em um lixo qualquer.

Conclusão

A escolha dos amortecedores a gás e a óleo depende da sua preferência, mas, principalmente, das suas necessidades. Como você pôde ver, o tipo a gás tem um desempenho superior em muitas situações, porém são mais caros. Enquanto que os a óleo são mais econômicos, mas com desempenho inferior.

Mas o principal é: lembre-se que os amortecedores precisam estar em bom estado, pois eles são fundamentais para garantir o conforto e a segurança durante o uso do seu carro.

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