Essa é a pergunta de milhões, seja para aqueles que estão desejando comprar seu primeiro veículo ou aqueles que já possuem. Se você perguntar a um especialista em finanças se carro próprio é investimento, talvez a resposta será negativa, mas será possível que isso tenha mudado nos últimos anos com a valorização dos automóveis?
A resposta não é simples, mas este artigo tem a pretensão de explicar mais sobre o tema e mostrar para você o real cenário para que decida se vale a pena ou não investir em carro próprio.
Ter um carro próprio pode significar muitas coisas como liberdade, praticidade ou mesmo mais conforto para os trajetos do dia a dia. Mas, atualmente, mais da metade dos brasileiros se perguntam se ainda vale a pena comprar um.
Afinal, com o aumento do preço do combustível, a disponibilidade dos transportes públicos e dos aplicativos de carona, além da possibilidade de alugar carros, será que ainda é vantajoso comprar um carro próprio?
Esse pensamento até faz sentido, mas só é considerado o lado financeiro da história, sendo que essa questão é muito mais do que apenas fazer uma conta de matemática. Cada pessoa tem um motivo diferente para ter um carro próprio.
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Com um carro próprio, é possível se locomover para onde quiser e quando quiser, sem precisar ficar horas em pé no transporte público ou esperar pelo mesmo para chegar a tempo em seus compromissos.
Ter um carro próprio, está muito ligado ao conforto. Afinal, além de estar sentado, você pode controlar a temperatura do ar-condicionado, ouvir música no volume que quiser, não ouvir conversas alheias e de preferência não andar em pé ou apertado dentro do ônibus.
Economizar tempo é uma das maiores vantagens a se pensar na hora de comprar um carro. A locomoção por meio de transportes coletivos em cidades sobretudo grandes, em horários de pico, pode levar entre 3 e 4 horas por dia, em trajetos de ida e volta, enquanto um carro poderia fazer as mesmas viagens em metade do tempo.
Ter um carro próprio te garante a possibilidade de carregar materiais e objetos que sejam essenciais à sua rotina com maior facilidade e praticidade.
Para quem gosta de sair com os amigos e família, ter um carro próprio torna os passeios sociais mais seguros, práticos e econômicos, em especial à noite.
Comprar um carro também significa segurança, para quem mora em áreas mais perigosas e que oferecem riscos na hora de esperar no ponto de ônibus ou estação de metrô. Dessa forma, você diminui a possibilidade de assaltos e outros ataques criminosos.
Imprevistos acontecem o tempo todo e, em certos momentos, não há margem para aguardar. Nessa hora o carro próprio torna-se essencial e muitas vezes salva vidas.
Ter um carro próprio é, para muita gente, a realização de um sonho, ter um automóvel na garagem é o segundo objetivo material dos brasileiros. Por isso, vale a pena comprar um carro.
Leia também: Como comprar um carro: 11 dicas para não errar na hora da compra.
Ter um carro próprio pode custar muito caro e comprometer grande parte da sua renda mensal, uma vez que, além das prestações, serão necessários gastos com combustível, manutenção, seguro, IPVA e também as multas de trânsito que por acaso acontecem.
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A perda de valor financeiro do carro ao longo do tempo. O carro tem uma vida útil que é determinada para a garantia do bom funcionamento do produto.
A desvalorização do carro começa quando ele sai da concessionária, ele vai desvalorizar em torno de 20%, e com o tempo, o automóvel tende a valer cada vez menos.
Infelizmente, no mercado de automóveis brasileiro, um carro com um ano de uso pode sofrer uma depreciação de 7% a até 23% do seu valor.
Mesmo que você seja um proprietário cuidadoso, há fatores comerciais que definem essa desvalorização do carro.
Leia também: Como evitar a desvalorização do carro na hora da revenda.
Comprar um carro não é obter lucro, mesmo que todos os automóveis valham, hoje, muito mais do que há 2 anos, não houve aumento somente em uma categoria ou modelo.
Mesmo que o preço de um automóvel seminovo esteja 20% mais alto do que no final do ano de 2019, você terá que desembolsar a mesma diferença na compra de um outro modelo.
É claro que alguns modelos valorizaram mais do que outros. Por isso, é preciso avaliar bem quais são os carros que mais valorizaram para definir se a troca será financeiramente viável.
Comprar um veículo pode ter mais relação com questões emocionais do que práticas, e não há nenhum problema nisso. Além de ser um meio de transporte, o carro pode significar status, liberdade, isolamento social — muitas pessoas querem evitar os transportes públicos —, autonomia, conforto etc.
Outra vantagem de investir em carro é que o veículo pode ser utilizado como fonte de renda, como é o caso dos motoristas de aplicativos, fazendo pequenos fretes e entregas, ou até mesmo com cadastro em apps de carona que ajudam a diluir os custos das viagens.
Quando você investe em algo, você coloca dinheiro com a expectativa de receber um lucro. Isso não acontece com os carros, visto que eles perdem o seu valor ao longo do tempo.
A regra geral é que algo que perde valor depois de comprá-lo não é um investimento. Essa é a categoria em que um carro se encaixa.
Como analisamos, existem pontos positivos e negativos em ter um carro próprio. A percepção é que, se você tiver dinheiro para isso (ou souber uma boa maneira de reduzir custos) e gostar de carros, então vale a pena sim ter um automóvel na garagem.
Já se você anda pouco, então talvez não valha tanto a pena assim. Ou, se a questão for o preço, pode ser uma boa ideia comprar um automóvel usado ou seminovo. Isso porque eles contam com a mesma qualidade, mas com um valor bem abaixo dos novos.
Experimente fazer uma conta e ver tudo que você gasta em transporte público ou em táxi e transporte de aplicativo. Não deixe de incluir na conta as viagens a trabalho e em família que você faz todos os anos.
Dessa forma, você verá se todo esse valor que você gasta não poderia ser melhor investido no custo de um carro próprio.
Se você é uma pessoa que precisa se deslocar com frequência, com certeza ter um carro próprio irá te trazer mais autonomia, economia de tempo e até mesmo de dinheiro.
Viajar com um carro cheio pode ser muito mais barato que pagar várias passagens de ônibus.
Além disso, se você não tem um emprego fixo ou precisa de uma renda extra, você também pode usar o carro para trabalho. Seja transportando pessoas ou realizando entregas, hoje há diversas oportunidades de ganhar dinheiro dirigindo.
Leia também: 15 dicas de como escolher o carro ideal para você.
Para saber se as suas despesas com o carro próprio fogem do orçamento, calcule o quanto gasta com deslocamentos em 1 mês e divida pelo total da renda.
O resultado será a porcentagem do seu salário investida com isso. Não há um número mágico, mas é importante analisar e ver se isso é uma despesa alta para você.
Confira a seguir algumas ideias!
Essa é uma alternativa interessante, especialmente se você precisa do automóvel apenas para situações pontuais, como fazer compras ou viajar.
Pegar carona com um colega de trabalho, é bom para compartilhar os custos do combustível e também é uma alternativa sustentável.
Essa opção é válida se você conseguir chegar mais rápido ao trabalho, mas não pode ir a pé ou de bicicleta.
Essas duas possibilidades são melhores ao fazer trajetos curtos ou nos horários em que o transporte público não é seguro.
Uma vantagem dos aplicativos de motoristas particulares é que você pode ganhar descontos e consegue compartilhar o trajeto com outro passageiro para economizar ainda mais.
Os carros que mais estão em alta na lista dos carros bem valorizados para revenda em 2022 são:
Esses carros são considerados excelentes para revenda pois são confortáveis, de fácil uso, também de fácil manutenção e além de serem alguns dos carros mais econômicos do ano.
Se você deseja ter um carro próprio, sente prazer em dirigir e sonha com isso há muito tempo, vá em frente. Pense em qual modelo mais atende às suas necessidades e cabe no seu orçamento.
Esperamos que nossas dicas ajudem a considerar qual a melhor opção para você e para seu bolso! E, para que mais pessoas tenham acesso a essas informações, não deixe de compartilhar este conteúdo em suas redes sociais!
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Leia também: Onde comprar peças: dicas práticas para não errar.
1 Comment
Olá tudo bem? Espero que sim 🙂
Adorei seu artigo,muito bom mesmo!
Abraços e continue assim.