O funcionamento do veículo depende de inúmeros componentes e um deles é a vela de ignição.
Se você pouco entende sobre mecânica de veículos, talvez não saiba o que é essa peça, mas é importante ressaltar que ela é fundamental para o funcionamento do motor.
Um dos principais componentes dos carros com motores a combustão é a vela de ignição. Para o pistão se mover para baixo e o veículo andar, a vela precisa gerar uma faísca no interior da câmara de combustão e promover a explosão da mistura ar e combustível.
Dessa forma, já dá para perceber que a vela de ignição está amplamente relacionada ao desempenho final de um carro.
Caso ela não esteja em boas condições e em pleno funcionamento, o automóvel poderá não funcionar de maneira adequada e entregar um desempenho dentro do esperado.
Para que funcione corretamente a vela de ignição precisa ser substituída com o tempo, como a maioria das peças de um carro.
Sua durabilidade varia de acordo com a quilometragem percorrida e também em que locais esse automóvel trafega.
Se a peça não estiver funcionando de forma adequada, o veículo apresenta perda de potência, aumenta o consumo de combustível e também emite mais gases poluentes.
Deixar de trocar a vela do carro, no período correto é ruim para o veículo, ele começa a ter dificuldades na partida, a marcha fica desregulada, o desempenho fica ruim e o consumo de combustível aumenta.
Por isso, é tão importante saber como cuidar da peça. Para isso, escrevemos um artigo que você vai encontrar tudo sobre a vela de ignição. Pronto para dominar esse assunto? Então, siga a leitura!
Conheça a Autoglass Online agora! A maior loja de vidros automotivos e peças para o seu carro!
Leia também:
A vela de ignição fica encaixada na cabeça do cilindro no motor de combustão interna.
Ela é um dispositivo elétrico que inflama a mistura condensada de ar e combustível por meio de uma faísca elétrica.
Quanto mais rápido for partida do motor, maior é a faísca gerada. Dessa forma, o desgaste dos componentes da alimentação elétrica e a bateria são menores.
Para muitos pode parecer que esse item é desnecessário, pelo seu tamanho e simplicidade.
Porém, trata-se de uma peça muito importante para o automóvel, ela define o bom funcionamento do motor, controla os níveis de combustível e a emissão de poluentes.
De forma simples, a vela de ignição é responsável por fornecer a centelha, ou seja, a faísca elétrica responsável por dar a partida em motores movidos por combustão.
A função da vela de ignição é simples, ela é responsável por conduzir voltagem elétrica para a parte interna da câmara de combustão, inflamando a mistura ar e combustível e transformando em faísca.
Todos os tipos de vela funcionam da mesma maneira, mas é um erro afirmar que todas as velas são iguais.
Ou seja, existem diferentes tipos de vela de ignição disponíveis no mercado.
São velas do tipo IX. Possuem pontas de irídio no eletrodo central. São a última tecnologia em velas de ignição voltadas a motores de alta performance, aliando a alta durabilidade, economia de combustível e redução de poluentes.
As velas de irídio duram mais tempo do que as velas tradicionais. Além disso, ela é muito mais eficiente na hora da queima do combustível.
Esta vela possui uma grande vantagem, pois sua centelha ocorre nas laterais dos eletrodos aumentando a energia de frente da chama, o que propicia uma melhor queima do combustível reduzindo também a emissão de gases poluentes.
A configuração dos eletrodos proporciona um maior efeito de pontas, reduzindo assim a tensão necessária para o centelhamento da vela.
Outra grande vantagem desta vela é no uso de combustíveis como o GNV, onde devido ao uso de misturas mais pobres exigimos maiores tensões para o centelhamento.
Os carros a diesel não tem vela de ignição. Motores diesel podem usar, no máximo, as chamadas velas aquecedoras (também chamadas de velas de incandescência ou de pré-aquecimento), que auxiliam em partidas a frio, mas essas velas são totalmente diferentes e não produzem qualquer faísca, possuindo somente uma resistência interna que aquece o ar da admissão.
Utilizada por motores com carburador. A voltagem disponibilizada decresce com o aumento da rotação do motor. Isso acontece porque há uma diminuição do ângulo de permanência.
Velas para automóveis com injeção eletrônica. Composto por um sistema emissor de impulsos que substitui o platinado.
A voltagem disponibilizada é maior, sendo mantida a uniformidade ainda que o motor passe por altas rotações.
O motor demora a pegar quando você vira a chave? Esse é um dos sinais mais comuns de que as velas estão ruins.
Isso afeta a capacidade da bobina e o veículo passa a ter dificuldades na hora da partida.
Quando o carro parece que está com soluço, dando solavancos enquanto você acelera. Isso significa que a força do motor não está sendo passada de forma estável, provocando tais falhas.
A vela de ignição sofre um desgaste natural conforme o tempo de uso. Isso gera uma folga entre os eletrodos, o que dificulta a formação da faísca.
Se você está com aquela sensação de que você não consegue aproveitar todo o rendimento que o motor proporciona, é como se um motor 2.0 funcionasse como um 1.6, ou pior, como um 1.0.
Isso pode ser sinal de que a vela de ignição está com problemas e o melhor que você tem a fazer é trocá-la.
Os automóveis que emitem mais gases podem ter problemas com as velas de ignição mais facilmente.
Caso as peças estejam desgastadas, a mistura ar/combustível não será queimada de forma adequada. Consequentemente, o carro vai beber mais.
Se o carro morre à toa, pode ter como causa a carbonização (ou efeito fuligem) das velas de ignição, que afeta o funcionamento da marcha.
Quando surgem manchas no isolamento do eletrodo central, de tom amarelado é um sinal que a vela de ignição dará problema.
Essa quebra vai interromper a centelha entre os eletrodos e a peça vai passar a gerar faíscas entre o eletrodo e a capa da vela.
A recomendação da maioria dos fabricantes é fazer a troca entre 60 mil quilômetros rodados, mas isso varia muito de acordo com o uso do carro e do combustível utilizado.
Consulte o manual do seu veículo para saber sobre os intervalos de substituição e sobre as especificações da peça.
Há alguns sinais de que as velas podem estar a perder a sua eficácia:
Se as velas falharem, um dos grandes prejudicados pode ser o catalisador do carro. Ele receberá combustível que não foi devidamente queimado, o que poderá causar sua fusão.
Derretido, o catalisador impedirá que os gases de escape caírem e fará o carro parar de funcionar.
A limpeza das velas de ignição normalmente é feita de forma rápida e fácil. Você precisará de: lixa ou raspagem e óleo multiuso WD40.
Para limpar as velas de ignição com WD40, siga as etapas abaixo:
As elevadas temperaturas geradas pelo motor de combustão são absorvidas na forma de energia térmica, sistema de refrigeração e, uma parte delas, por meio das velas de ignição.
Isso é possível, no caso das velas, por conta do grau térmico, que é a capacidade de absorver e dissipar o calor através das velas de ignição.
A depender do tipo de motor e da sua carga térmica, alguns vários tipos de velas devem ser utilizados, observando-se a maior ou menor capacidade de absorção e dissipação de calor.
Não é certo colocar velas de ignição com o grau térmico diferente do recomendado. Veja detalhes sobre dois tipos de velas.
Funciona quente o suficiente para queimar depósitos de carvão se o veículo estiver em baixa velocidade.
Congrega um extenso percurso de dissipação de calor, o que permite manter alta temperatura na ponta do isolador.
Funciona fria, suficientemente para evitar a carbonização quando o carro está em baixa velocidade.
Com um percurso menos extenso, permite a rápida dissipação de calor. É adequada aos regimes de alta solicitação do motor.
Os eletrodos da vela têm um certo desgaste natural, isso é comum. O que mais afeta a vida útil das velas é a regulagem dos parâmetros de alimentação e ignição.
Outros componentes com problema danificam a vela.
Se tivermos desgaste dos anéis ou por vedadores de válvulas com defeito, a vela será carbonizada.
Se você não puder fazer uma retífica no seu carro, terá que limpar as velas com uma certa frequência até resolver o problema de uma vez.
Colocar velas com grau térmico diferente do recomendado geralmente não é uma boa. Uma vela quente demais aumenta a temperatura na câmara, mas deixa o motor exposto ao risco de detonação.
Vela fria demais piora o desempenho, mas pode ser útil se o carro for preparado ou passado para álcool, com cabeçote rebaixado. Consulte um mecânico ou preparador experiente sobre isso.
A limpeza das velas, além de melhorar muito o rendimento do carro, proporciona maior vida útil no sistema de ignição e nas próprias velas.
Por isso, é importante limpar as velas a cada seis meses, devido a oxidação e a carbonização, tanto nas roscas como nas cabeças do eletrodo.
Se a vela de ignição está boa, mas o motor continua falhando é importante checar outros componentes da ignição, como a bobina e o cabo.
Como já dissemos, é importante trocar a cada 60 mil km rodados, mas devem ser checados a cada 10 mil km.
Isso é importante porque a peça fora das recomendações de fábrica pode danificar outros componentes do motor.
Uma vela com rosca maior, por exemplo, pode encostar no pistão. Ao mesmo tempo, um aperto excessivo ou encaixe incorreto do equipamento pode quebrar a vela e danificar a rosca do cabeçote.
Um kit custa em torno de R$ 50,00 a R$ 150,00, de acordo com a marca e o modelo. Na troca, peça também uma inspeção dos cabos e bobinas de ignição, pois o mau funcionamento destes também podem interferir na geração correta das centelhas.
Esta é a forma mais simples, segura e econômica de manter o motor do veículo e seus componentes em bom estado de conservação e o automóvel em pleno funcionamento.
Esse é um dos maiores causadores do de problemas no funcionamento da vela. O uso de combustíveis duvidosos causam a queima irregular no pistão e corrói os eletrodos da vela.
Se o sensor de oxigênio do catalisador não estiver funcionando da forma correta, a mistura de ar e combustível não será homogênea.
Por conta disso, parte do combustível fica retida, e isso faz com que esse líquido fique impregnado na vela ao invés de ser queimado.
Além da corrosão, ele impede a existência da centelha que provoca a combustão.
Mais comum em carros antigos, que ainda possuem sistema com carburador. A presença de óleo na mistura do combustível dentro do motor pode comprometer a ignição e a vida útil da vela.
O grau térmico é a capacidade que a vela tem de dissipar o calor. Em uma vela quente a dissipação de calor será mais lenta.
Em uma vela fria a dissipação de calor será mais rápida.
A carbonização de uma vela ocorre quando há acúmulo de carvão na ponta ignífera da vela. O carvão é condutor de energia elétrica, portanto uma vela carbonizada sofrerá perda de isolação provocando falhas de ignição.
As velas de ignição são desenvolvidas especificamente para cada tipo de motor. Portanto, para cada veículo temos uma vela específica, não devemos alterar a especificação da vela que foi desenvolvida em conjunto com a montadora do seu veículo.
Vimos que o bom funcionamento do motor do carro depende da qualidade da vela de ignição.
Como você pôde ver, a troca de vela de ignição é necessária sempre que você observar os problemas que descrevemos neste artigo.
Portanto, fique atento aos sintomas e veja também se o carro está com as velas superaquecidas, mal instaladas ou mal apertadas.
Além disso, fique atento se você não está com problemas na bateria do seu carro, já que esse é um componente essencial para o funcionamento de toda a parte elétrica dos automóveis.
Agora que você aprendeu e descobriu um pouco mais sobre vela de ignição, não tem desculpas para não ter cuidado.
Para saber mais sobre o universo automotivo, siga nossas redes sociais e fique atento a todas as matérias do blog.
2 Comments
Olá tudo bem? Espero que sim 🙂
Adorei seu artigo,muito bom mesmo!
Abraços e continue assim.
[…] normal as luzes do painel acendam sempre que a chave do veículo entra em contato com a ignição e desaparecem quando a é dada a […]