Responsável pela sua segurança ao dirigir, as pastilhas de freio são um dos componentes mais importantes do sistema e, por esse motivo, é preciso ficar atento aos sinais de desgaste.
A pastilha de freio é um componente com influência direta sobre o conforto e a segurança dos automóveis. Apesar de sua importância, essa peça não recebe a devida atenção de boa parte dos consumidores finais.
Acha que parar um veículo é fácil? Pisar no freio é apenas uma das etapas do processo de frenagem, pois o veículo também precisa de pastilha de freio de qualidade e em bom estado de conservação para ter um desempenho adequado nesse momento.
Afinal, são elas que suportam o atrito com os discos de freio e permitem a redução da velocidade daí a grande importância dessas peças para a mecânica do carro.
O sistema de freios a disco com pastilhas foi desenvolvido desde o século XIX e sua aplicação mostrou bons resultados em veículos comparando ao sistema de tambor e sapatas.
Gerando atrito de forma uniforme e dispersando o calor com mais eficiência, as pastilhas de freio receberam diversos compostos e melhorias em sua construção ao logo dos anos.
Porém no sistema de freio, os componentes que mais sofrem impactos e são mais solicitados tanto termicamente quanto estruturalmente é a pastilha de carro.
E é por essa razão que desenvolvemos este conteúdo para você. Afinal, conscientizar-se do funcionamento e durabilidade das pastilhas de freio do carro é algo fundamental para garantir a tranquilidade nas estradas, no dia a dia na cidade ou em qualquer outra situação.
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Uma pastilha de freio de carro é uma peça instalada na roda do veículo e acionada pelo sistema de frenagem. Ela trabalha junto com o disco de freio e tem como objetivo forçar a parada da roda, fazendo com que o veículo perca velocidade e pare de se mover.
A pastilha de freio carro é uma das principais peças do sistema de frenagem. Sua principal função é gerar atrito a fim de desacelerar e parar o carro.
Isso acontece por meio da fricção com o disco do freio. Esse componente, por sua vez, é normalmente feito de ferro fundido e, assim, apresenta resistência em relação à pastilha.
Funciona da seguinte maneira: quando o motorista coloca o pé no freio durante a direção, um sistema hidráulico comprime a pastilha de freio contra o disco. Desse modo, a velocidade de veículos começa a ser reduzida.
As pastilhas de freio, normalmente, atuam em pares. Grande parte dos veículos possui os componentes nas rodas dianteiras, enquanto as traseiras usam as lonas de freio na frenagem. Porém, existem carros com as peças nas quatro rodas.
O sistema todo funciona de maneira bem simples: quando pressionamos o pedal do freio, um sistema hidráulico empurra as pastilhas contra o disco do freio, o que faz com que a roda pare de rodar e a velocidade do automóvel diminua.
Além disso, é importante ter em mente que o sistema de freio ABS controla essa pressão para evitar que a roda trave totalmente e o carro perca a dirigibilidade.
Os componentes são muito variáveis e adaptáveis conforme o tamanho, formato e modelo do automóvel em que serão instalados. Desse modo, veículos pesados normalmente precisam de pastilhas de freio maiores.
Quando pisamos no pedal de freio, o freio transfere a força para o cilindro mestre. O cilindro mestre utiliza o fluído de freio para empurrar os pistões.
Por sua vez, os pistões, que ficam nas pinças de freio, empurram as pastilhas contra o disco de freio, gerando atrito para reduzir o giro das rodas e, consequentemente, a velocidade do carro.
Quanto mais pisamos fundo no pedal, mais a pinça de freio comprime o disco, aumentando o atrito com a pastilha de freio do carro e fazendo a frenagem ficar cada vez mais intensa.
A principal razão para você sempre manter as pastilhas de freio funcionando corretamente está ligada à sua segurança ao dirigir.
Elas são componentes que sofrem bastante com desgastes e, como são essenciais para o sistema de freio do veículo, caso venham a falhar, podem causar sérios acidentes e colocar a sua vida em risco.
Outra questão importante diz respeito aos custos de manutenção. O custo da troca das pastilhas de freio de carro não costuma ser muito elevado.
Porém, ao ignorar a manutenção necessária, outros componentes mais caros — como os discos de freio — serão prejudicados e, dependendo do grau de desgaste, precisarão ser substituídos.
Um serviço simples e barato pode virar uma dor de cabeça e trazer despesas inesperadas se você não prestar atenção ao desgaste das pastilhas de freio.
A durabilidade e, por consequência, o tempo de troca das pastilhas de freio, varia muito. O tempo de troca depende de alguns fatores, como o ambiente em que o carro é usado, a forma como o motorista utiliza o sistema de freio, além do material de fabricação.
Em ambientes urbanos, nos quais se usa muito os freios — especialmente em congestionamentos —, existe um desgaste maior das pastilhas.
Motoristas que costumam conduzir o veículo de forma mais agressiva, ou seja, freiam bruscamente com mais frequência, tendem a gerar um desgaste mais rápido.
O material de fabricação das pastilhas também influencia bastante no prazo de troca. Como você viu nos tópicos anteriores, os modelos orgânicos tendem a se desgastar mais rapidamente, diferente das versões cerâmicas, que tem uma durabilidade bem maior.
Muitos especialistas recomendam que se faça uma revisão no veículo entre 5 e 10 mil quilômetros rodados.
Para automóveis que também têm freios a disco nas rodas traseiras, a verificação das pastilhas dessas rodas deve ser feita a cada 20 mil quilômetros rodados.
Como a pastilha de freio do carro é utilizada constantemente, é natural que trocar a pastilha de freio seja uma manutenção constante e periódica.
Normalmente, quem usa o carro para trabalhar diariamente, costuma ter a necessidade de trocar a pastilha de freio com antecedência.
É interessante verificar no manual do proprietário qual o tipo de pastilha recomendada para o veículo, a fim de ter um melhor desempenho para o carro.
Alguns veículos possuem um indicador, que dá uma noção de quando trocar a pastilha de freio. Quando a pastilha fica bem próxima ou rente ao indicador significa que está na hora de trocar.
É preciso deixar bem claro que ruídos no sistema de freio nem sempre indicam problemas. Primeiramente, você tem que observar quando eles começaram e ficar atento também a outros sinais que indicam desgaste nas pastilhas de freio.
Ao trocar as pastilhas, é comum que elas façam barulho por um tempo, ou seja, isso não quer dizer que exista um problema.
Lembra-se quando falamos sobre os diversos compostos das pastilhas de freio?
Alguns modelos costumam apresentar ruídos logo após a instalação, mas, após algum tempo de uso, eles vão desaparecendo e se tornam imperceptíveis.
Porém, se não foi feita nenhuma manutenção recente nos freios do veículo e ele começar a fazer barulhos durante a frenagem — especialmente aquele ruído bem agudo de metais quando pressionados um contra o outro —, pode ser que exista desgaste no sistema de freio.
Um dos componentes responsáveis por esse comportamento são as pastilhas de freio. Quando muito desgastadas, elas começam a gerar um ruído bem irritante, causado pelo atrito do disco de freio com o metal presente no suporte das pastilhas.
Mas você deve verificar se elas realmente são as responsáveis pelos ruídos antes de sair trocando as peças. Outros problemas causam sinais semelhantes, tais como:
Sabe aqueles problemas que começam bem pequenos e vão aumentando até que saiam do controle? Esse é um deles.
Conforme o freio do veículo é usado, é normal que se perca desempenho, afinal, as peças sofrem desgaste. Quando essa perda for muito grande, não deixe, em hipótese alguma, de verificar todo o sistema de freio.
Quando desgastadas, as pastilhas de freio perdem eficiência e você consegue perceber isso facilmente.
Ignorar esse sinal vai resultar em danos a outras peças do veículo; porém, assim como no caso dos ruídos, não saia trocando peças sem identificar corretamente o problema.
Além das pastilhas de freio, a perda de eficiência de frenagem pode ser causada por:
Você deve ficar atento ao momento em que a perda de eficiência ocorre. O calor excessivo causado pelo uso constante dos freios causa esse tipo de comportamento em determinados modelos de pastilhas, porém, não significa que existe uma falha.
Agora, se a capacidade de frenagem estiver reduzida, mesmo em situações em que o freio não é muito exigido, é provável que exista desgaste.
Esse é um forte sinal de que as pastilhas de freio estão chegando ao seu limite de uso e devem ser trocadas.
Sabe aquele pó preto que fica na roda? Ele é totalmente normal e até esperado. Porém, quando você percebe que o seu acúmulo está aumentando muito sem ter havido mudança no seu trajeto, é preciso verificar as pastilhas.
Uma boa parte desse pó preto vem do disco de freio. Isso ocorre porque ele normalmente é composto por ferro fundido, que contém uma grande quantidade de carbono em sua composição.
O restante dessa fuligem vem do desgaste natural que ocorre nas pastilhas de freio.
Porém, se as pastilhas de freio forem cerâmicas, as chances de que elas estejam gastas são bem grandes. Esse modelo não costuma gerar esse pó, portanto, quando isso ocorre, significa que todo o material responsável por gerar o atrito já foi consumido e a troca tem que ser feita, antes que a eficiência do sistema de freio seja completamente afetada.
Se ao acionar o freio, o veículo pende para um dos lados, esse é um indicador de que o sistema de freio do carro não está operado de forma correta.
Um dos motivos mais comuns desse problema, por exemplo, é quando os êmbolos da pinça sofrem uma oxidação ou apresentam algum tipo defeito que os faz agarrar e não operar corretamente.
Essa falha é responsável por causar o desgaste prematuro das pastilhas, pois a força aplicada em cada roda durante a frenagem será diferente.
Outra situação que pode colaborar para o surgimento desse problema é a presença de mangueiras entupidas. O mesmo com discos de freio empenados.
Nesses casos, além do “desvio” da direção, outros sinais serão perceptíveis, como alterações no pedal e vibrações ao acionar o sistema de frenagem.
Vale ressaltar que, quando o carro “puxa” para um dos lados sem a interferência do condutor, também é necessário fazer a revisão das rodas, direção e suspensão.
Assim como acontece com os ruídos, as vibrações são aceitáveis apenas até um determinado ponto. Em veículos com freio ABS, por exemplo, é normal que o pedal de freio balance um pouco durante uma frenagem brusca. O caso se torna preocupante quando a vibração se estende para o volante.
Geralmente, tambor deformado, disco ou cubo de roda empenados podem ser a causa principal desse problema. Sendo assim, é necessário realizar uma inspeção completa para obter um diagnóstico preciso.
Além disso, tenha muito cuidado com as análises incorretas. A falta de balanceamento nos pneus e falhas no sistema de direção podem favorecer a ocorrência de vibrações.
Os motivos para o endurecimento do pedal ou o seu desnivelamento são os seguintes:
Devemos mencionar que o vazamento de fluidos no sistema de frenagem também favorece a queda do pedal, fazendo com que ele quase toque o assoalho. Nesse caso, é preciso verificar se o escoamento ocorre:
Por isso, é importante verificar o nível de fluido no reservatório. Também existe a possibilidade de o pedal baixar por causa do uso constante, excesso de água no sistema ou presença de ar na tubulação.
Além do mais, todos esses sinais provam que a falta da troca das pastilhas afeta outros componentes do automóvel. As consequências disso são o mau funcionamento do veículo e o aumento dos gastos.
Por isso, ressaltamos a necessidade de orientar seus clientes com relação à frequência de manutenção das pastilhas de freio.
Depois de tudo o que você viu até aqui, já deu para perceber que não é tão simples quanto parece escolher uma pastilha de freio para o veículo, não é mesmo?
Com tantas opções disponíveis no mercado, oferecendo os mais variados materiais de fabricação, qualidades e desvantagens, você vai precisar de muito cuidado e atenção para selecionar a peça mais adequada.
Essas peças operam sob altíssimo estresse. Sendo assim, pastilhas de qualidade diferenciam-se das convencionais em três fatores: resistência, durabilidade e performance. Entenda!
A peça precisa ser adequada à finalidade do veículo. No caso dos automóveis que frequentemente transitam por trechos lamacentos e empoeirados, os ditos off-road, por exemplo, as pastilhas tendem a apresentar um desgaste acelerado. O motivo é a maior exposição aos detritos.
Ainda, essa peça terá uma durabilidade diferenciada nos carros de circulação permanente, como os táxis.
Comparados aos veículos de passeio, esses carros apresentarão um desgaste muito maior, apesar de trafegarem quase que exclusivamente em trechos pavimentados.
Sendo assim, ao definir qual pastilha instalar, é fundamental considerar a finalidade do veículo.
A resistência mecânica é um quesito indispensável para uma pastilha de qualidade. Esse critério tão importante é o que determinará a solidez da peça, que deverá impedir que ocorra uma quebra durante sua utilização.
Por isso, a pastilha precisa apresentar boa qualidade de construção, geralmente endossada por uma fabricante comprometida com a integridade de seus produtos e a segurança de seus clientes.
Esse critério se sobressai aos outros justamente pelo potencial fatalidade em caso de falha.
A quebra de uma pastilha proporcionará uma infeliz surpresa, com a perda abrupta da frenagem — ao contrário de uma pastilha gasta, que entregará uma desaceleração pouco eficaz, mas ainda existente.
Enfim, as pastilhas precisam reunir essas virtudes para entregar qualidade técnica ao usuário. Elas devem frear bem, apresentar boa durabilidade e, sobretudo, garantir a segurança e o controle ao condutor, sem abrir espaço para a possibilidade de quebra durante sua utilização
Pastilhas de alta qualidade apresentam um desempenho de frenagem muito próximo ao das pastilhas originais, sendo importante considerar as especificações das peças que equipavam o carro de fábrica.
Dessa maneira, garante-se que o comportamento dinâmico do veículo esteja dentro da margem segura projetada.
Assim como qualquer peça e equipamento do veículo, a pastilha se desgasta com o tempo. No entanto, é possível agir de forma preventiva para aumentar a vida útil dela. Confira dicas a seguir.
O fluido de freio transmite a pressão que fazemos ao pressionar o pedal até a pastilha, fazendo com que ela entre em atrito com o disco.
Com o passar do tempo, as propriedades especiais do líquido são perdidas, por isso, os fabricantes indicam que sua troca seja periódica.
O indicado é que o fluido seja trocado em uma média de 10 mil quilômetros rodados para que os componentes do conjunto de freios não sejam comprometidos.
Contudo, esse número pode variar de acordo com as características de cada veículo.
Após a troca das pastilhas de freio ocorre o assentamento das pastilhas. Neste período é necessário frear o veículo com cautela, pois as peças ainda estão se ajustando.
Além de aumentar o consumo de combustível, dirigir com muito peso no veículo também sobrecarrega as pastilhas de freio, pois elas vão exigir mais força para parar o automóvel.
Uma frenagem agressiva pode ser inevitável em certos momentos, mas evite ao máximo. Caso contrário, o disco de freio corre o risco de empenar, o que aumenta o desgaste da pastilha.
Se você fizer a revisão do sistema de freio no tempo adequado, seguindo as recomendações dos fabricantes, as chances de que um problema aconteça caem bastante. A revisão ajuda a monitorar o sistema e assegura que está tudo em ordem.
Os valores variam de marca para marca, onde uma pastilha para o mesmo carro pode custar diversos preços.
O valor pode variar de R$ 49,90 a R$ 205,00 reais, dependendo do material e da marca.
Agora você já sabe que andar com a pastilha de freio em más condições, além de perigoso, é muito prejudicial a outros componentes do sistema — como o disco. Mantenha o seu carro sempre em ordem e não ponha a sua segurança em risco.
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