Ao comprar um veículo a primeira preocupação dos motoristas é: como preservar e manter as partes plásticas do veículo e mantê-las em bom estado de uso?
O ato de preservar também influencia no ato da venda, se este for o desejo do dono do veículo, uma vez que os compradores sempre vão em busca daqueles que estão em perfeitas condições e com a estética agradável.
Os veículos possuem, em sua maioria, grande parte do revestimento composto por plástico. A falta de preservação das partes plásticas do veículos impactam diretamente na beleza do automóvel e acabam por deixá-lo com aparência de velho.
As partes plásticas do veículo estão mais presentes nos carros aventureiros, porém, em outros modelos, ainda representam 8% do peso do veículo e são caracterizadas como aquelas que estão expostas, divididas em duas partes, interna e externa.
Independente se o plástico estiver na parte interna ou externa do veículo, ambos os casos merecem todo o cuidado para não se degradarem e sofrerem com danos futuros.
A poluição que o carro sofre diariamente é um dos principais motivos do desgaste das partes plásticas. Contudo, se a preservação e o cuidado não forem o suficiente para manter a qualidade nem tudo estará perdido.
Atualmente existem plásticos nas cores preta, grafite ou cinza e qualidade pode variar de fabricante para fabricante. Todavia, em todos os casos a lavagem regular e os cuidados com a hidratação podem evitar que a cor se desbote ou manche.
Em um mundo moderno, já existem produtos e técnicas automotivas capazes de recuperarem as partes plásticas do veículo. Saiba mais sobre como preservar e recuperar essas partes no decorrer do texto.
Veja também: Recuperação de Para-choque vale a pena? Conheça as vantagens e desvantagens.
Fonte: https://quatrorodas.abril.com.br/
As partes plásticas do veículo são, em grande maioria, aquelas tocadas pelos condutores e por isso são alvo de germes, suor, exposição solar e poluição advinda do próprio meio ambiente. Elas são separadas em duas: internas e externas.
INTERNA: alguns volantes, painel, maçanetas, porta luvas.
EXTERNA: pneus, para-choque, carroceria, capas de retrovisor, apliques que dão visual aventureiro ao carro.
O ato de preservar é indispensável para que danos com o veículo e, por consequência, dores de cabeça possam vir a acontecer. As partes plásticas do veículo não tem o custo tão baixo e, caso sofram degradações e ressecamentos precisam, imediatamente, serem restauradas ou, até mesmo, substituídas.
Durante o discorrer deste tópico será possível visualizar as melhores dicas para preservar as partes plásticas do veículo e, assim, evitar custos que poderiam terem sidos precavidos. Veja:
Os plásticos precisam de uma atenção especial para não estragar e a limpeza é um dos principais cuidados que devem ser incluídos na rotina.
A falta de lavagem regular do automóvel pode ocasionar retenção e acúmulo de sujeira. O plástico, geralmente, é brilhoso e a exposição ao sol, à maresia, à areia e à fuligem fazem com que o fosco tome conta da beleza natural da parte.
Assim como a pele humana, as partes plásticas do veículo são compostas por “poros” que retém toda a sujeira e exposição ao calor. Por esse motivo, o melhor método de prevenção e também o mais simples é sempre manter o carro limpo.
Durante a lavagem é preciso ter alguns cuidados, para não deixar a situação ainda pior. De forma alguma deve-se usar sabão em pó, detergente, produtos de limpeza multiuso, receitas caseiras ou qualquer outro químico. Esses produtos ressecam os plásticos e as borrachas.
Alguns especialistas recomendam o uso de um condicionador específico, sem silicone, que pode durar até três lavagens. Ao levar o carro em lava-jatos, observe os produtos utilizados pelo profissional e considere se ele utiliza bons produtos.
Em vez de optar por produtos a base de silicone ou de petróleo (como querosene) opte por produtos a base d’água, pois eles são mais duradouros e não causam prejuízos ao plástico. Além disso, todo o cuidado também é pouco ao lavar o motor, onde também deve ser utilizado produtos à base de água.
O bom, prático e barato sabão neutro misturado à água, na maioria dos casos, pode ser o suficiente para retirar a quantidade de sujeiras das partes plásticas do veículo.
A falta de lavagem gera acúmulo de poeiras, o que pode interferir na saúde dos condutores e os passageiros que utilizam o veículo, devido aos ácaros presentes na sujeira, que podem ocasionar doenças respiratórios.
O uso de buchas, esfregões, esponjas e panos grossos também podem danificar e, até, arranhar parte do veículo, como os faróis. O modo correto é: utilizar flanelas de microfibras.
Para quem não tem tempo para realizar limpezas e lavagens regulares, a vitrificação é uma boa opção. O processo utiliza de um produto químico, que serve como “capa” para o plástico. Ele impede que a sujeira entre em contato com o plástico por até 3 anos após o procedimento.
O valor da vitrificação varia de acordo com a quantidade de peças que serão seladas, por isso, pode ir desde R$ 200,00 até R$ 400,00.
Fonte: https://www.momentovox.tv/
Ao ser exposto à poluição, ao raios solares e aos produtos tóxicos, o plástico pode acabar por perder o brilho natural de fábrica. A melhor forma para prevenir que isso ocorra é com a realização da hidratação, com produtos específicos para esse fim automotivo.
Algumas marcas podem ser mais duráveis, mesmo com a poluição constante, enquanto outras não aguentam a falta de cuidado por muito tempo, o que ocasiona o desbotamento da cor e o ressecamento da peça. A hidratação constante contribui para que isso não aconteça.
Para deixar o carro com uma boa aparência e em bom estado de conservação, produtos específicos devem ser utilizados para recuperarem o brilho e manterem as partes plástica do veículo hidratadas. Neste caso, utilize produtos a base d’água e, de forma alguma, a base de silicone, pois o brilho que ele oferece é momentâneo, mas a película que forma depois resseca o plástico.
As receitas caseiras, produtos utilizados para outros fins jamais deverão serem utilizadas para hidratar as partes plásticas do veículo.
Na parte interna do veículo a hidratação pode ser feita uma vez por mês, mas na parte externa recomenda-se que ocorra semanalmente, devido a grande exposição aos raios UV e a poluição ou conforme for possível notar o desgaste do acabamento.
A exposição contínua aos fortes raios do sol também faz com que o plástico sofra um processo de oxidação. Deste modo, quanto mais o veículo estiver exposto, mais ele se degradará em pouco tempo.
Além do mais, essa exposição causa o envelhecimento e o ressecamento da peça, o que deixa o veículo com a aparência envelhecida. Por isso, o melhor a se fazer é evitar, para que ela não fique embranquecida ou opaca.
Alguns plásticos contam com a proteção aos raios ultravioletas, mas o dono jamais deverá abusar. Por isso, ao comprar produtos para passar na parte externa, sempre deve ser observado se há composições para a proteção UV.
Para manter uma maior durabilidade das partes plásticas do veículo, o ideal é que os produtos, para serem passados no local, devam ser a base d’água.
Normalmente os lava-jatos usam produtos com silicone nos bancos, no painel e nas outras peças plásticas para deixar o veículo com uma boa aparência, radiante como o sol. Contudo, esse é o maior erro cometido ao cuidar das partes plásticas.
O brilho causado pelo silicone é momentâneo, pois em pouco tempo a camada siliconada pode causar ressecamento ao plástico, o que ocasiona rachaduras e acumulo de sujeira.
Desde à lavagem até a hidratação, o silicone deve ser completamente descartado. Por isso, fuja dos lava-jatos que o ofereçam como solução para as peças plásticas do seu veículo.
Fonte: https://autopapo.uol.com.br/
Ao questionar sobre se as peças plásticas do veículo possam serem recuperadas a resposta é: SIM!
Por mais que a preservação da parte seja a melhor opção, em casos de danos, a tecnologia automotiva surgiu com várias soluções para realizar a recuperação das partes automotivas, como produtos de marcas renomadas no mercado automotivo.
Uma opção econômica para recuperar a aparência dos componentes é aplicar produtos conceituados como restauradores de plástico ou revitalizadores.
A recuperação das partes plásticas do veículo pode ser feita em casa ou em uma oficina, para obter o manejo de um especialista (o mais indicado). Em alguns casos pode-se optar pela pintura de carro tampar os pequenos defeitos, mas é melhor tratar o problema, do que maquiá-lo. Não é mesmo?
A recuperação vai desde a revitalização de cor até a correção de pequenas rachaduras. Já as partes plásticas pintadas podem ser recuperadas com polidores automotivos e ceras para tirar arranhões.
Em casos de esbranquiçamento intenso o melhor a se fazer é realizar a troca da peça. Por mais que o valor seja mais alto, essa será a melhor opção.
Fonte: https://www.carrodegaragem.com/
As partes plásticas do veículo, como o para-choque e o painel, precisam de limpeza contínua e hidratação, para que o material não resseque e prejudique a estética e a funcionalidade do veículo.
Partes plásticas são divididas em duas categorias: externas e internas. Os dois casos precisam de limpezas e cuidados diferentes, pois a exposição aos agentes poluentes podem variar entre eles.
Normalmente a parte interna é associada aos locais onde temos contato direto, como o volante, a maçaneta, os bancos e o painel. A sujeira desses locais entram pelas mãos dos passageiros, pelos vidros e pelo sistema de ventilação. Para limpar essa parte é preciso optar por produtos específicos, para eliminar a sujeira, os fungos e as bactérias.
A parte externa sofre com ações dos raios ultravioletas, além de exposições a maresia e poluições. O ideal é que o plástico receba uma limpeza profunda e seja selado com um hidratante, para protegê-lo. A lavagem pode ser feita com shampoos específicos e mantido com água e sabão.
Utilizar um limpa plásticos com uma escova macia também é uma boa opção para deixar o carro com aparência de novo.
Com o avanço da tecnologia, os carros receberam a substituição de várias peças pesadas por peças de plástico. Assim, os carros atuais tem em seu peso cerca de 8% de plástico.
O material também facilita para os fabricantes criarem novos modelos, novos designs e, até, para deixarem o veículo mais confortável e resistente.
Além de todas as vantagens citadas acima, ainda existe mais uma: a sustentabilidade. A troca fez com que fosse reduzido 30 milhões de toneladas de CO2 lançados ao meio ambiente.
Fonte: https://www.razaoautomovel.com/
A evolução da tecnologia fez com que a performance dos carros fossem alavancadas e o uso das peças plásticas contribuiu para que isso acontecesse. Foi com elas que os fabricantes puderam inovar no design, na segurança, na resistência e no conforto.
O plástico torna o veículo mais leve e, por ter o peso inferior a outros materiais, a emissão de poluentes é menor. Ele ainda tem outras vantagens, como: maiores chances de design e maior segurança dos passageiros, relacionada ao fato do plástico ser mais resistente e absorver uma quantidade de energia ideal, para não prejudicar ninguém.
Veja alguns pontos de segurança:
O Polietileno de Alta Densidade (PEAD) é um polímero termoplástico produzido a partir do monômero etileno. Ele é considerado um dos materiais mais seguros e resistentes, por oferecer boa resistência ao calor, aos solventes e baixa permeabilidade. Tudo isso com um baixo custo.
O polímero pode ser aplicado na bombona de reserva, na caixa de triângulo de emergência, na proteção anti-cascalho, no reservatório de água do para-brisa, no sistema de distribuição de combustível e no tanque de combustível.
Considerado um dos principais polímeros da engenharia, o policarbonato é um termoplástico transparente, de alta resistência ao impacto e ao fogo.
Ele ainda tem boa estabilidade dimensional, boas propriedades elétricas, boa resistência às intempéries. Assim, ele pode ser aplicado em faróis, em lanternas e no painel de instrumentos.
A poliamida também é um termoplástico semicristalino, utilizado em dutos de captação de ar, em engrenagens, em conectores do sistema de injeção e no sistema de freio. A parte plástica do veículo recebe um material com grande resistência a impactos e temperaturas.
O PMMA é o famoso acrílico, utilizado em copos, jarros, suportes e na fibra ótica e lanternas dos carros. Ele também é resistente a impactos.
O PET é um termoplástico transparente e impermeável, muito usado em embalagens de bebidas (água mineral, refrigerantes, sucos etc). O material ainda tem alta resistência mecânica, térmica e química.
Nos veículos é possível ver o Poli (tereftalato de etileno) na carcaça de bombas, no limpador de para-brisas e em alguns componentes elétricos.
O polipropileno é um termoplástico de alta resistência mecânica e química, utilizado na fabricação de uma série de produtos de plástico, devido a sua flexibilidade, durabilidade e baixo custo.
Pode ser comumente aplicado na cobertura de volantes e amortecedores, no painel de portas e de instrumentos, no para-choques, no porta-luvas, no revestimento de bancos, no porta-malas e no teto.
Fonte: https://quatrorodas.abril.com.br/
Para manter as partes plásticas do veículo conservadas é preciso o uso contínuo de hidratantes, de produtos específicos e de limpezas frequentes. Ao realizar todas essas ações, ainda há itens que jamais deverão serem aplicados no interior do carro.
Compartimentos, porta-copos, volante e até o chão do carro devem ser limpos apenas com aspirador de pó ou com um pano macio. Jamais deve-se aplicar produtos à base de silicone. O ideal é optar sempre por produtos à base d’água. Óleos e vaselinas também são grandes inimigos das partes plásticas internas do veículo.
Produtos a base de silicone são muito utilizados em lava-jatos e por isso deve-se tomar o devido cuidado ao escolher um profissional que não utilize-o para realizar as limpezas e as hidratações. A química pode pode agredir e ajudar a ressecar mais ainda as partes plásticas do veículo.
O pneu é um componente importante do veículo e sem ele o carro não anda. O pretinho de pneu é utilizado para deixar a parte com aspecto de novo. Ao comprar o produto é ideal optar por marcas que usem a glicerina como base e descartem o silicone.
Contudo, o produto não deve ser utilizado dentro do carro, mesmo que a base de glicerina, pois podem ter adição de glucose, o que pode ser um prato cheio para formigas.
Com o passar do tempo, algumas peças plásticas podem ficar esbranquiçadas. A solução desse problema são os restauradores de plástico. O pigmento do produto pode atingir as partes claras com facilidade e manchá-las.
O silicone é muito utilizado para manter o brilho das partes plásticas do veículo, mas ele causa o ressecamento das partes e facilita o acúmulo de poeiras.
O silicone multiuso geralmente é usado em plásticos externos e não combina com partes internas, por deixar a superfície melada. Já o silicone em gel pode deixar um brilho extremo dentro de carro, o que poderá ocasionar reflexos.
O ressecamento do painel do carro é muito comum, por estar exposto à raios solares. Por isso, deixá-los em locais tampados é o ideal para evitar essa exposição.
A revitalização pode ser feita em casa, mas para ter maior eficácia procurar um especialista é a opção ideal. A utilização de produtos específicos, sem química e sem silicone na fórmula, é o ideal para revitalizar painel do carro.
Fonte: https://direcaolegal.blogosfera.uol.com.br/
Ao perceber que o as partes plásticas do veículo estão opacas e sem brilho revitalize-as. Contudo, nem tudo deve ser passado no carro. O silicone e produtos químicos devem ser descartados no momento da revitalização.
A vantagem de revitalizar as peças é: economia. O renovador de plásticos é o produto ideal para recuperar o plástico e pode ser encontrado facilmente. Se for aplicado corretamente, a sua durabilidade pode alcançar um mês.
A aplicação é feita facilmente e pode ser feita em casa. O produto deixa o carro visivelmente novo e pode ser aplicado na parte interna e externa.
O ideal é que a revitalização seja feita por profissionais capacitados para o serviço. Para o sucesso da revitalização é necessário usar produtos sem silicone na fórmula.
Para revitalizar o plástico, antes de tudo é necessário limpar a parte. Um pano seco e leve é passado e um produto é aplicado para remover toda a sujeira e, só assim, o plástico estará pronto para receber o renovador.
Para aplicar o renovador de plástico, uma esponja é usada para aplicar a primeira etapa do produto. Após alguns minutos, uma flanela seca deve ser passada para retirar o excesso de produto.
As peças de plástico não devem ter contato com água nas próximas 24hs, para evitar manchas ou remoção do produto.
As peças que precisarão de revitalização darão sinais. Normalmente encontram-se sem brilho, opacas e ressecadas. Em algumas partes, a revitalização não será suficiente e, por isso, deverão serem substituídas, um profissional saberá dizer qual a melhor opção.
Realizar os cuidados necessários, como limpeza frequente e a aplicação de hidratantes são essenciais para prolongar a vida útil da peça. Deixar o carro longe da exposição ao sol também é fundamental para manter as partes plásticas do veículo em bom estado.
As partes plásticas do veículo fazem parte da modernidade e da tecnologia, pois abrem espaço para novos designs, são mais sustentáveis, seguros e resistentes à impactos e altas temperaturas.
Desse modo promover um bom cuidado com as partes plásticas é indispensável. A limpeza, a hidratação e o ato de estacionar longe do sol são ações simples, mas que impactarão diretamente na vida útil das peças. O cuidado torna-se sinônimo de ecnomia!
O ressecamento, por mais que evitado, pode acontecer no passar do tempo. Atualmente existem produtos específicos para renovar o plástico e, assim, deixar o veículo mais bonito e com aspecto de novo.
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