A tecnologia tem avançado cada vez mais, principalmente no mercado automotivo. Dessa forma, os carros autônomos não são mais uma ilusão, mas uma realidade.
Montadoras pelo mundo todo, e não apenas elas, estão avançando para fazer você parar de dirigir. Elas buscam desenvolver um processo de automatização na direção para que efetivamente os carros se dirijam sozinhos, sem qualquer interferência humana.
Tudo isso tem a ver com segurança e mobilidade, além de trazer muito conforto e praticidade para os motoristas. Porém, no Brasil os carros autônomos são limitados na prática por conta de restrições tecnológicas, infraestrutura das vias e legislação vigente.
A implementação desse tipo de veículo não é nada simples. Quase todas as marcas do mundo automotivo estão trabalhando em sistemas que viabilizem o automóvel que dispensa o motorista em diversas situações.
Para conhecer mais sobre essa tecnologia que até pouco tempo fazia parte apenas das produções cinematográficas e do nosso imaginário, continue a leitura.
O artigo de hoje mostra em qual o estágio atual dos veículos autônomos e o que nos aguarda pelos próximos anos.
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O que é um carro autônomo?
Os carros autônomos são uma tendência em consolidação em todo o mundo. O objetivo desse tipo de veículo é que não precisemos mais preocupar- nos em saber dirigir, já que os carros farão isso sozinho.
No entanto, essa tecnologia ainda está sendo aprimorada, não possuindo uma implementação total, sendo capaz de dirigir com uma distância limitada e ainda exigindo a supervisão de um motorista habilitado na direção.
Antes que os veículos completamente autônomos sejam uma realidade total, as montadoras estão adicionando gradualmente tecnologias que colaboram nessa direção autônoma, são eles:
O conceito do carro autônomo é usar um sistema de navegação que não precisa do controle de um motorista, eles se dirigem sozinhos, interpretam caminhos e tomam decisões com base em inteligência artificial.
Apesar de estarmos longe da automação completa, já existem veículos autônomos no mercado que nos dão um gostinho do que pode ser o futuro da mobilidade.
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Atualmente o mercado automobilístico traz uma padronização para 5 níveis de condução autônoma. Dessa forma, a dependência de ter um motorista no carro dirigindo diminui conforme o nível de condução aumenta. São eles:
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Veículos autônomos precisam de uma série de tecnologias para funcionar, confira a seguir quais são.
Permitem que o veículo “leia” o seu entorno.
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Dão noção de profundidade e permitem que o automóvel “enxergue” em ambientes com pouca ou nenhuma luz. Servem também como complemento do GPS e facilitam o funcionamento de sistemas que exijam manobra.
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É o que substituirá os humanos atrás do volante na tomada de decisão. Ele capta os dados internos e externos, alimenta os sistemas dos veículos autônomos (como o de mudança de faixa ou o controlador de velocidade) para conduzi-los e também para sinalizar a necessidade de manutenção.
São mais avançados do que aqueles presentes nos carros não-autônomos: conseguem fazer a leitura a 2 cm do veículo (hoje ela é feita entre 4 e 5 metros à frente de um automóvel).
Importante para a transmissão de dados gerados e consumidos pelo veículo. Além disso, a conectividade deve potencializar a comunicação entre os veículos (V2V) e com a infraestrutura existente (V2I).
A maior parte dos acidentes de trânsito são causados por erro humano. Dessa forma, os carros autônomos tomam decisões mais seguras.
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Um dos diferenciais dos veículos autônomos é que eles são capazes de interagir entre si e prever o que carro ao lado vai fazer.
Quando a tecnologia for mais avançada, ninguém dentro do veículo necessitará ter CNH, no máximo, vão precisar decorar comandos de voz para que o veículo realize alguma ação não programada antes.
A tecnologia avançada permite que o motorista realize outras tarefas no tempo que estaria dirigindo, além de não perder tempo procurando vagas para estacionar.
A economia de tempo também está ligada ao menor tempo do automóvel rodando, em funcionamento. Isso reduzirá o consumo de combustível e terá menos impacto ambiental.
Além disso, o foco é que os carros autônomos também sejam elétricos, o que significa emissão zero. Outro fator é que a produção desses automóveis não requer muitos recursos.
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Por oferecer uma tecnologia de ponta, faz com que não sejam baratos, principalmente por ser um recurso muito novo no mercado.
As mudanças necessárias para a implementação dos carros autônomos no dia a dia esbarram em critérios de legislação de trânsito e também de infraestrutura.
O que controla o carro é um algoritmo de comportamento, isso faz com que em situações – como escolher entre salvar o motorista ou um pedestre possa ser um problema de ética no desenvolvimento do software.
Outro problema é o uso das informações coletadas pelos carros autônomos e pelos sistemas aos quais ele está conectado. Em cenários de falhas de segurança, o acesso indevido a dados pode ser feito por um hacker que controla o carro autônomo.
Os técnicos terão que possuir um alto grau de conhecimento para realizar os procedimentos devidos. Não só na parte de troca de peças, como também na configuração de sistemas.
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Os carros totalmente autônomos ainda são uma realidade bem distante, principalmente aqui no Brasil, em que a legislação não está preparada para isso.
Tudo isso sem contar a inexistência de bases legais para o funcionamento das tecnologias existentes em tais veículos (radares, câmeras, sensores). Além também da inteligência artificial e todo o problema de responsabilização em casos de acidentes.
Mas a viabilidade do carro autônomo vai além da legislação. As vias também precisam evoluir, com faixas bem pintadas e sinalização adequada.
O maior obstáculo da indústria de tecnologia de carros sem motorista é como fazer com que os veículos sejam operados com eficiência e segurança em ambientes humanos complexos e imprevisíveis.
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Ainda temos um longo caminho a percorrer para chegarmos aos carros autônomos de verdade, por enquanto eles continuam apenas presentes na ficção. Porém, o que vem sendo criado, desenvolvido, trabalhado nesse cenário é bem animador.
Mas, já podemos contar com muitas tecnologias que chegam perto dessa autonomia e que já garantem segurança e conforto para os motoristas. Diante disso tudo, a tecnologia para que veículos dirijam sozinho é apenas um detalhe.
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